Com aumento de 6,27%, o salário mínimo para professores da rede pública da educação básica passa a ser de R$ 4.867,77. Estados e municípios devem oficializar o valor.
O Ministério da Educação (MEC) reajustou em 6,27% o Piso Salarial Profissional Nacional do magistério público da educação básica. Com isso, a remuneração mínima para professores da rede pública, com jornada de 40 horas semanais, passa a ser de R$ 4.867,77 em 2025. O novo valor foi oficializado pela Portaria nº 77/2025, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 31 de janeiro.
Apesar da definição nacional, os salários dos professores são pagos por estados e municípios, que precisam regulamentar o novo piso por meio de normas próprias. Os recursos para esses pagamentos vêm do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), além de complementações da União.
Reajuste Acima da Inflação
O aumento de 6,27% supera os principais índices de inflação do país. Em 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para ajustes salariais, acumulou 4,77%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou em 4,83%.
O reajuste do piso salarial do magistério é garantido pela Lei nº 11.738/2008, que determina a atualização anual do valor mínimo para professores com formação em nível médio. O cálculo do reajuste segue a variação do Valor Anual Mínimo por Aluno (VAF mínimo), publicado na terceira atualização do Fundeb. O percentual de 6,27% foi obtido a partir da comparação entre os valores do VAF mínimo de 2023 e 2024.
Desde a criação do piso, em 2008, a medida tem assegurado ganhos reais para os professores, contribuindo para a valorização da carreira docente. "O piso salarial foi uma forma de garantir uma remuneração mínima para a jornada de 40 horas. Essa valorização tem sido possível nos últimos 15 anos graças à lei do piso", afirma Armando Simões, secretário substituto da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase).
Estados e municípios agora devem formalizar o novo valor em seus respectivos territórios, garantindo que o reajuste seja implementado conforme a legislação vigente.
Raeulan Barbosa é um profissional inovador na área da educação infantil, com ênfase no uso das mais recentes tecnologias em sala de aula. Possui um conhecimento avançado e experiência em diversas plataformas e programas educacionais do MEC, incluindo SIMEC, SIGARP, SIGECON, PDDE, PDDEWEB, PDDE Interativo e FNDE Habilita.
Além disso, possui métodos estratégicos para a captação de recursos financeiros para redes municipais de educação.
Atualmente, é professor efetivo na Rede Municipal de Ensino de Tocantinópolis.
Raeulan é servidor público municipal há 15 anos. Ele trabalhou como Gerente de Informática de 2004 a 2010, atuou como professor de Ensino Fundamental de 2011 a 2016, desempenhou a função de Supervisor Pedagógico em 2017 e 2018, e ocupou o cargo de Secretário Municipal de Educação de Tocantinópolis nos anos de 2019 e 2020. Como Secretário de Educação, ele elevou o IDEB do Ensino Fundamental, Anos Iniciais, fazendo com que a cidade alcançasse o primeiro lugar em toda a região do Bico do Papagaio. Raeulan deixou o cargo de Secretário de Educação em fevereiro de 2021.
Concluiu sua graduação em Normal Superior pela Universidade do Tocantins - UNITINS (2005/2008) e obteve especialização em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal do Tocantins - UFT (2015/2016). Possui também especialização em Gestão Educacional e Projetos pela Faculdade Estratego (2023/2024) e formação técnica em Serviços Públicos pelo Instituto Federal do Tocantins - IFTO (2015/2016). Atualmente, Raeulan está cursando especialização em Comunicação e Marketing Digital na Faculdade Estratego.
Além dessas credenciais, participou de diversos cursos na área educacional e administrativa, sendo dignos de destaque o Curso de Extensão e Aperfeiçoamento em Gestão para Educação Municipal - GEM e o Curso de Aperfeiçoamento em Conselho Escolar, ambos concluídos na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).