A corporação inteira do Corpo de Bombeiros Militar vai fazer o Teste de Aptidão Física (TAF). Já é o segundo este ano e a etapa começou segunda-feira, 18. A determinação está na Portaria publicada pela instituição, mas os servidores dos três Batalhões e das Companhias de Bombeiros podem escolher o dia em que vão executar os testes, e 29 de novembro é a data derradeira. Quem não alcançar a média exigida, ganhará acompanhamento de um profissional de educação física para auxílio na melhoria do desempenho.
Comandante Operacional e presidente da comissão de Aplicação do TAF, o tenente-coronel Cléber José Borges Sobrinho argumenta que esses exercícios servem para mensurar as características físicas dos bombeiros militares para as atividades operacionais, “que são o nosso foco, a atividade fim”. “Por meio do TAF conseguimos estabelecer índices de parâmetros nacionais, inclusive com identificações científicas do que podemos exigir dos principais grupos musculares, a coordenação motora, o equilíbrio, força e a resistência física dos nossos bombeiros”, pontuou.
No TAF os bombeiros terão que executar cinco exercícios-base: corrida de 2,4km, natação de 100 metros, flexão de solo, barra fixa e infra abdominal. Contudo, há exercícios como substituição para quem possui restrição: prancha isométrica, arremesso de bola medicinal e o Cooper aquático de 06 minutos.
“O bombeiro militar depende de um bom condicionamento físico para os diversos empregos operacionais e administrativos. E isso é comprovado mundialmente”, destacou o tenente-coronel Cléber.
A Média
A média final do TAF é calculada pela média ponderada dos exercícios, onde a natação tem peso 03, barra fixa peso 02 e os demais, peso 01. Quem não alcança a média geral (Seis pontos), tem o apoio do Corpo de Bombeiros Militar com programa que visa auxiliar o servidor a resgatar a forma. “Queremos buscar o ponto fraco do bombeiro e incentivá-lo para que venha, no próximo TAF, alcançar êxito”, explicou Cléber.
Os bombeiros militares tocantinenses, segundo o tenente-coronel Cléber, têm aptidão acima de 89%. “De cada 10 bombeiros, nove estão aptos. Em nível nacional, nós temos uma das médias mais altas do país, tanto para oficiais quanto para praças”, revelou, acrescentando que é importante a qualidade de vida proporcionada pelas atividades físicas.
“Não baste viver. É preciso ter qualidade de vida. As pessoas não querem só viver mais, elas querem também viver melhor”, afirmou.
Regra
O tenente-coronel Cléber destaca que o bom condicionamento físico é requisito mínimo para os militares que se inscrevem nos cursos especializados do Corpo de Bombeiros Militar. “Hoje, todos os cursos de especialização, cursos operacionais, têm como prévia a aptidão no TAF. Compreendemos que uma pessoa que não está apta no TAF, ela não vai possuir requisitos físicos mínimos exigidos para uma capacitação no curso. Nossos cursos de especialização são fisicamente exigentes e o TAF é o mínimo para quem vai fazer um curso operacional”, concluiu Cléber.
