Ao todo, a 9ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (9ª DEAM-V) concluiu 60 inquéritos policiais.
Com produtividade recorde no mês de setembro, a 9ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (9ª DEAM-V) da Polícia Civil, em Gurupi, registrou a conclusão de 60 inquéritos policiais de casos de violência doméstica contra a mulher ou crimes contra a dignidade sexual, inclusive contra crianças e adolescentes.
Dos 60 inquéritos, 16 são relativos a ocorrências policiais registradas contemporaneamente. Outros 44 se referem a inquéritos policiais que compõem o acervo extra temporâneo da delegacia, casos antigos que aguardavam conclusão das investigações, sendo 21 procedimentos do ano de 2012; seis de 2013; cinco de 2014; seis de 2016; quatro de 2017 e dois de 2019.
Satisfatório
O delegado-chefe da 7ª Delegacia Regional de Gurupi, Alicindo Augusto Celestino, avalia como excepcional e muito satisfatório o índice atingido. Ele ressalta que a produtividade alcançada demonstra o total comprometimento das equipes da 9ª DEAM-V na erradicação de toda e qualquer tipo de violência perpetrada contra mulheres e vulneráveis no município de Gurupi.
Alicindo Augusto ressalta ainda que os bons resultados da 9ª DEAM-V foram obtidos em meio às circunstâncias adversas impostas pela pandemia da Covid-19 e que ainda assim o atendimento jamais foi suspenso. Segundo ele, neste período, houve afastamento de policiais da unidade e aumento considerável das ocorrências pela convivência mais intensa dos casais em razão do isolamento social. “Isso reforça o comprometimento da Polícia Civil do Tocantins no desempenho de suas funções institucionais, em especial na defesa das vítimas mais vulneráveis”, destacou o Delegado-Regional.
Atendimento
Para adaptar o atendimento à nova realidade imposta pela pandemia da Covid-19, os policiais civis que integram a 9ª DEAM-V adaptaram, na medida do possível, os procedimentos ordinários e passaram a fazer uso de aplicativos de comunicação remota como forma alternativa de execução de diligência. Dessa forma foi possível diminuir a necessidade de deslocamento e circulação de servidores, vítimas e testemunhas, e, portanto, a própria exposição ao novo coronavírus.