João Carlos Alves de Sousa foi assassinado com um tiro de espingarda cartucheira quando caminhava por uma estrada com sua esposa no povoado denominado Rodovilândia no município de Maurilândia.
O homem conhecido pela alcunha de Chico Nezim foi o primeiro a acionar os policiais militares, que ao chegarem no local se depararam com o corpo da vítima que continha cerca de 15 perfurações de chumbo, provavelmente de uma espingarda tipo cartucheira cujo o calibre não se pôde averiguar já que a arma não foi encontrada.
Ao lado do corpo de João Carlos chorava sua esposa, Jocy Pereira da Silva que contou aos policiais que caminhavam ela o esposo e uma criança pela estrada quando o acusado do disparo teria aparecido do mato e os surpreenderam dando o tiro fatal. Jocy contou ainda que ao receber o tiro a vítima caiu logo ao solo e o atirador ainda tentou golpeá-lo com um facão, momento este que Jocy disse ter entrado em luta corporal com o acusado para evitar. Ao ver a reação da esposa, o atirador correu se adentrando em um matagal tomando rumo ignorado.
A perícia foi acionada e após os procedimentos cabíveis o corpo da vítima foi encaminhado para a cidade de Maurilândia.
Após averiguado os fatos a sede do pelotão enviou reforço para tentar a captura do autor do crime, mas, até o fechamento desta matéria não haviam conseguido êxito.
Com o desenrolar das investigações os policiais descobriram que a vítima teria tido um desentendimento com o senhor Edésio Pereira de Araújo de 69 anos, na noite anterior ao assassinato.
Uma testemunha contou que a vítima (João Carlos Alves de Sousa), tentou na noite da quarta-feira (11), por volta das 19h00, matar o senhor Edésio ao efetuar um disparo de espingarda cartucheira contra o mesmo, que estranhamente deixou apenas vários hematomas em sua região torácica, e os chumbos não chegaram a perfurar a pele.
Ao ser parabenizado pela sorte de ainda estar vivo, o senhor Edésio contou que sabia de muita coisa nessa vida e aquilo não era sorte, e sim “proteção”.
Os policiais militares conduziram então o senhor Edésio até a delegacia de polícia de Itaguatins onde o mesmo foi apresentado ao delegado plantonista para ser ouvido e fosse averiguado se o mesmo tinha alguma coisa a ver com o assassinato.
Com Informações da Ascom 5ª CIPM