Como Antenor não cumpriu acordo e atacou Mardônio, o vereador protocolou o pedido de retirada da candidatura de vice da coligação do ex-prefeito.
O pedido foi protocolado nesta ultima terça-feira (31), no cartório eleitoral de Tocantinópolis, agora para não ficar fora da disputa, o vereador deve tentar a reeleição para garantir o mandato.
Tudo aconteceu após o ex-prefeito Antenor Queiroz ter anunciado em um site que não mais contava com Mardônio em seu palanque, acusando-o de ter entrado contra ele no Ministério Público com um pedido de impugnação de sua candidatura para lhe tomar a vaga. Após isso, Antenor já andava pelos povoados do entorno do município, apresentando o também vereador Márcio Kley como seu novo vice.
Com essa reviravolta toda, Mardônio, se realmente resolver concorrer ao pleito, deverá fazer uma campanha sozinho, sem participar dos comícios da coligação que por enquanto seu nome ainda faz parte. O vereador andava queixoso já que o majoritário de sua chapa não cumpriu o acordo feito entre os três partidos que fazem parte a coligação “O Povo com Voto, Voz e Vez”, PMDB, PP e PSB. No Termo de Compromisso, Antenor se comprometeu de abandonar a disputa eleitoral como candidato a prefeito caso não conseguisse resolver os problemas com a justiça, como de fato ainda não o fez. (Clique Aqui para ver cópia do Termo de Compromisso)
Á imprensa Mardônio apenas informou que protocolou o pedido e que os motivos são vários, mas, sobre os detalhes só falaria mais pra frente.
O mais interessante nesta história toda, é a situação que ficou o PMDB, um dos mais tradicionais e respeitáveis partidos políticos no município que se encontra agora praticamente jogado na sarjeta da política local.
Tudo começou com o abandono de dois vereadores eleitos pelo partido que resolveram mudar de sigla, talvez desgostosos com a atual administração.
Gideon Lourenço que agora defende o PSD foi eleito em 2008 pelo PMDB com 418 votos, 03,54% dos votos válidos. O segundo a deixar a sigla foi o vereador Elson Ribeiro dos Santos, que alegando perseguição por parte do presidente saiu do partido e hoje se encontra filiado ao PPS. Elson foi eleito na ultima eleição com 683 votos, 05,78% dos válidos, e agora os dois estão na base do prefeito Fabion Gomes, o defendendo não só na câmara municipal, como também subirão no palanque do prefeito na tentativa da reeleição.
Antigamente havia um ditado popular na cidade que dizia: “O PMDB já sai na frente com 3 mil votos em qualquer candidatura”. O que de fato antes, se não chegava à quantidade da frase, mas, beirava perto. Para provar isso, basta somar os votos dos cinco primeiros colocados da sigla que disputaram a ultima eleição, sendo que três deles foram eleitos, Elson, Mardônio e Gideon, e dois ficaram como suplentes: Cassiano Apinagé e Osvaldo do Sesp. Estes cinco somaram juntos 2.513 votos, o que realmente fazia jus ao ditado que “antes”, funcionava. Hoje a história é totalmente diferente, o partido abriu mão da candidatura de prefeito ganhando como premio de consolação o cargo de vice, só que com essa mudança toda, estão agora sem prestigio dentro da própria coligação de oposição que seus filiados e candidatos a vereadores são maioria com 10 na disputa deste ano.
