A greve dos professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) continuará por tempo indeterminado.
A decisão ocorreu nesta ultima terça-feira (7) durante assembléia geral da categoria realizada no auditório do Bloco III, da UFT. A paralisação nacional ocorre há mais de dois meses. O comando geral de greve informou que será realizada hoje em Brasília (DF) outra reunião com o comando de greve nacional para definição do calendário de atividades.
Conforme o professor e integrante do comando de greve Fábio Duarte, entre as propostas apresentadas ontem estão a realização de um acampamento em frente ao Ministério da Educação (MEC) e a busca de apoio de entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
"Iremos enviar carta ao MEC para afirmar que a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) é nossa entidade de legítima de representação e não o Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), como vem acontecendo nacionalmente", detalhou.
Segundo Duarte, os professores rejeitaram a proposta do governo federal, que, de acordo com ele, não reestrutura o plano de carreira da categoria. O governo federal propôs reajuste de 25% a 45% ao longo dos próximos três anos. Na proposta, esse reajuste varia de 16% a 45%.
Participaram da reunião, grevistas dos campi de Palmas, Porto Nacional, Miracema, Araguaína e Arraias.
Wallissia Albuquerque/JT