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Presos fazem rebelião e mantêm reféns na penitenciária onde estão Bruno e Bola

Data do post: 21/02/2013 15:25:50 - Visualizações: (900)

Segundo a Secretaria de Defesa Social, duas pessoas são feitas reféns.

 

  Presos da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, começaram uma rebelião na manhã desta quinta-feira (21). Duas pessoas - um agente penitenciário e uma professora - são feitas reféns, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). A tropa da Polícia Militar (PM) está no local. O motim, segundo a PM, é feito no Pavilhão 1. O assessor de imprensa da 2ª Região da PM, major Sérgio Dourado, disse que não há feridos.

 De acordo com o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira, 90 presos estão envolvidos no motim. Neste pavilhão estão presos condenados por por crimes como tráfico de drogas, furto e roubo. O pavilhão onde acontece a rebelião é ao lado de onde está detido o goleiro Bruno Fernandes, que é o pavilhão 4. Bruno é réu no processo de desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-amante do atleta. Além de Bruno, está detido pavilhão 7 o amigo dele Luiz Henrique Romão, o Macarrão.

 Ainda segundo Dourado, há informações de que os presos estejam com duas armas, mas a corporação informou que elas ainda não foram vistas pelos policiais. Dois presos estão à frente das negociações.

 Os presos saíram das celas e estão no pátio. Eles queimaram colchões e usaram pedaços de tecidos para tentar escapar do pavilhão pelo telhado. Neste momento, foram usadas bombas de efeito moral para evitar uma possível fuga, segundo major Dourado. Eles também usaram o que parece ser roupa de cama para escrever as palavras "opressão" e "sistema" no chão do pátio do pavilhão. Um helicóptero da polícia acompanha a movimentação. Policiais estão nos muros do presídio fazendo o monitoramento os detentos.

 O Grupamento de Ações Táticas Especiais chegou ao presídio às 12h20 para comandar a negociação de rendição. Alguns detentos estão no telhado e jogam telhas no pátio. Há informações de que uma pessoa chegou a ser colocada embaixo de uma pilha de colchões. Ela foi tirada logo depois.

 Um princípio de rebelião no pavilhão 6 foi confirmado, mas a Polícia Militar disse que o motim já está controlado. Fumaça é vista ainda em outro pavilhão.

 O subsecretário teria dito, segundo uma fonte ligada a ele, que os rebelados reclamam da demora na autorização de visitas e na proibição da entrada de mulheres grávidas. Eles ainda se queixam da direção do presídio, de espancamento e pedem revisão de pena.

 O motim começou quando a professora, que é uma das reféns, dava aula para alguns dos detentos, pelo ensino fundamental, e era escoltada pelo agente, que também está em poder dos rebelados.

 A auxiliar de enfermagem Júlia Delfim, que é amiga da professora feita refém, disse que a professora gostava de dar aulas para os presidiários.  A professora teria lhe dito que. em 12 anos de profissão dentro da Nelson Hungria, não houve nenhum registro de confusão entre ela e os detentos.

G1