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Vereadores Citados em Possível Compra de Votos na Eleição da Câmara de Maurilândia Emitem Nota de Repúdio

Data do post: 21/01/2015 21:41:26 - Visualizações: (1770)

Na nota os vereadores repudiam as acusações do Vereador Miúdo exigindo ainda uma retratação pública tanto a eles como também para os munícipes de Maurilândia.

Foto do Divulga Cand 2012Os vereadores Reginaldo Cabral conhecido por "Regis Taveira" (PHS), Aldenora Cortez, a "Aldenora do Jorlan" (PSC), Francisca Marina ou "Paxilita" (PV), Genivaldo Carneiro o "Jangadão" (PV), enviaram uma nota de repúdio para o editorial do Portal Tocnoticias após seus nomes terem sido citados em matéria baseada em um Boletim de Ocorrências no qual o também camarista Zeferino Ferreira Cortez o popular Miúdo, denunciou que tentaram comprar o seu voto na ultima eleição para a escolha da mesa diretora da Câmara Municipal de Maurilândia do Tocantins.

Miúdo relatou no Boletim de Ocorrências que Boletim de Ocorrência que no dia 12 de Dezembro de 2014, ele estava em sua fazenda quando uma pessoa apareceu com a composição de uma das chapas para concorrer a mesa diretora da Câmara de Vereadores de Maurilândia, no qual o nome de Zeferino constava como 2º Secretário daquela casa de leis, e que após Miúdo assinar, o portador deixou em cima do banco do carro de Zeferino a quantia de R$ 4.000,00 (Quatro mil reais), lhe informando que "a sua esposa que teria mandado", e ressaltando que os outros quatro vereadores também já teriam recebido o mesmo valor em espécie.

Como essa denuncia acusou diretamente os quatro vereadores da situação Jangadão, Regis Taveira, Aldenora do Jorlan e Paxilita, o quarteto resolveu se manifestar através da nota de repúdio no qual os camaritas escreveram que estão indignados com a insinuação maldosa divulgada pelo meio de comunicação que envolveu seus nomes, e continuando, lançaram as seguintes perguntas: "Se somos situação, e tínhamos cinco votos, que motivos teríamos para receber tal proposta indecente mencionada pelo vereador Miúdo?".

Os vereadores questionam ainda sobre as datas, pois no Boletim de Ocorrências feio por Zeferino consta que o mesmo citou que teria sido procurado um dia antes da votação, mas o documento consta que foi assinado ainda no dia 09 de Dezembro, ou seja, três dias antes da eleição que aconteceu no dia 12, e continuaram com uma outra pergunta: "Porque ele disse ter recebido a propina e só veio tomar atitude 23 dias depois? Porque a consciência acusou ou arrependimento tardio? Porque saiu um voto em branco, que certamente o empate favorecia a chapa de oposição?". Perguntaram os camaristas.

Dando continuidade no documento, os quatro vereadores citam que a proposta de Miúdo de devolver a quantia supostamente recebida para votar no candidato da situação seria uma desculpa de quem está "desesperado, perturbado e confuso com a política local", e que isso não lhe dá o direito de citar nomes de outros parlamentares que não tem nada haver com essa negociação vergonhosa, e que tal comportamento foi feito para amenizar a culpa de ver seu nome vinculado negativamente. "Se ele recebeu a tal quantia e está com a consciência pesada, e arrependido, responda seus atos perante a justiça e que peça desculpa a população de Maurilândia que lhe deu o mandato de parlamentar fiscalizador e não de vereador que recebe propinas". Descreveram os camaristas.

Finalizando a nota os vereadores exigem uma retratação pública por parte do colega de vereança tanto a eles como também à população, ressaltando que os munícipes não merecem esse tipo de político para lhes representar. "O vereador Miúdo já disse no parlamento que não pretende disputar a reeleição, mesmo assim deve zelar da ética moral, caráter político e compromisso de apoio ao desenvolvimento local". Encerraram os camaristas. (Clique Aqui e Leia a Nota na integra)

Assinaram o documento os vereadores abaixo citados:

foto reprodução camara de maurilandia

Fonte: Roberlan Cokim/Redação do Tocnoticias