O projeto Bazar Três Pontos da DPE-TO – Defensoria Pública do Estado do Tocantins já é um sucesso. Agora, com o objetivo de oportunizar uma nova chance às pessoas privadas de liberdade, um novo projeto será disponibilizado – o “Linha e Arte: Um Recomeço”.
A assinatura da minuta do termo de cooperação técnica foi assinada na manhã desta quarta-feira, 24, em solenidade no Centro de Amor Social Papa Francisco, em Palmas. A assinatura do termo foi feita pelo defensor público-geral, Marlon Costa Luz Amorim; pela secretária estadual de Cidadania e Justiça, Gleidy Braga; pelo arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães; e pelo diácono Amilson Rodrigues da Silva.
De acordo com a defensora pública Maurina Jácome Santana, coordenadora do NADEP – Núcleo Especializado de Assistência e Defesa ao Preso, o projeto visa oferecer a capacitação profissional das pessoas privadas de liberdade na Unidade Prisional Feminina de Palmas, em atividade de confecção de roupas e peças íntimas, dentre outras. A iniciativa é inspirada no Bazar Três Pontos, já em atividade, no qual as presas produzem artesanato para a geração de renda e remissão de pena. “É uma ação que tem transformado a vida das reeducandas que, até então, só conheciam os muros da dura vida no encarceramento”, considera.
Ampliação
No Bazar, as mulheres presas produzem e vendem bonecas, tapetes, passadeiras para piso, caminhos de mesa, jogos para banheiros, chaveiros e pesos para firmar portas, confeccionados em crochê, tecidos, linhas e material reciclável. “É uma grande parceria que busca fortalecer o que já estamos desenvolvendo na área de inclusão social, por meio de ações como o Bazar Três Pontos. Sou um entusiasta de projetos desta envergadura que promovam a inclusão daqueles que estão presos, mas não estão despidos dos seus direitos mais básicos. E o trabalho é a melhor forma de inclusão social e reconstrução da dignidade destas pessoas”, conclui o defensor público-geral, Marlon Costa Luz Amorim.
Projeto
O “Linha e Arte: Um Recomeço” vai garantir um espaço especial para a produção das obras, dentro da unidade prisional, ampliando o seu campo e possibilidade de atuação. A capacitação das reeducandas será de responsabilidade da Ação Social Arquidiocesana de Palmas e deverá ser realizada por um período de 90 dias. Após este período, será executada oficina de capacitação permanente, onde as reeducandas que participaram da capacitação inicial se comprometem a repassar às demais todo o aprendizado.
