Com o objetivo de contribuir para a capacitação dos membros do Ministério Público Estadual (MPE) sobre os procedimentos periciais e aprimorar a atuação ministerial, a Superintendência de Polícia Científica do Tocantins promoveu, na tarde desta quinta-feira, 25, no auditório do MPE, um curso sobre a atualização da estrutura e funcionamento da Polícia Científica, o qual foi voltado para Promotores, Assistentes de promotorias e administrativos, totalizando 40 participantes.
Com transmissão, ao vivo, para as demais comarcas do Estado, o evento teve inicio com a fala do coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Profissional do Ministério Público Estadual (CEAF), promotor José Maria da Silva Júnior, que destacou a importância da realização do curso e elogiou a iniciativa da Polícia Científica em ministrar palestras que atendam as necessidades dos promotores, na busca constante pelo aperfeiçoamento das funções exercidas pelos mesmos.
O Superintendente da Polícia Científica, Gilvan Nascimento Noleto, fez um breve relato sobre o campo de atuação da Polícia Científica, bem como explicou de forma clara e objetiva, a disposição dos núcleos de Medicina Legal (IML), Identificação (I.I.) e Criminalística (IC), que estão localizadas em Palmas e em todas as regiões do Estado, atendendo a população do Tocantins com a realização de exames de baixa, média e alta complexidade, em pessoas vivas e mortas. Gilvan Noleto também detalhou os trabalhos desenvolvidos pelo Instituto de Genética Forense (IGF), localizado na Capital e ressaltou a importância do curso, agradecendo o convite feito pelo Ministério Público à Polícia Científica para a realização do evento.
Durante a capacitação, os diretores dos Institutos que compõem a Polícia Científica realizaram explicações sobre suas respectivas áreas de atuação e os peritos promoveram, de forma integrada, estudos de casos que ajudaram os integrantes do MPE a entender os diversos níveis de atuação da Polícia Científica e também a compreender como a as provas obtidas podem ajudar, de forma decisiva, na conclusão de inquéritos.
Para o superintendente da Polícia Científica, Gilvan Nascimento Noleto, o curso superou todas as expectativas, uma vez que diretores e peritos tiveram a oportunidade de explicar com clareza todos os procedimentos realizados pela instituição, diariamente. “O evento realizado nessa tarde tem uma importância fundamental porque, a partir desse curso realizado hoje, os integrantes do Ministério Público passam a conhecer com mais clareza o trabalho que os peritos, os médicos legistas, os papiloscopistas e demais servidores da Polícia Científica desenvolvem em prol da busca pela verdade, por meio da prova material e pericial, ajudando a promover justiça por meio da ciência”, ressaltou.
Segundo o coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Profissional (CEAF), promotor José Maria da Silva Júnior, o evento proporcionou mais clareza sobre a atuação da Polícia Científica e como ela é importante para a continuidade dos trabalhos desenvolvidos pelo do MPE. “O trabalho da Pólicia Científica é fundamental para que o Ministério Público possa cumprir seu papel nos processos que trabalha no judiciário, de modo a demonstrar a materialidade e autoria do delito penal na busca pela verdade real, evitando 
a ocorrência de erros processuais ou judiciários. Essa aproximação é importante para que, além do conhecimento assimilado, os promotores possam conhecer a estrutura da dinâmica de funcionamento dos institutos e como são feitos os trabalhos da Polícia Científica, de modo que possam aprimorar o seu trabalho cotidiano e melhorar sua atuação profissional”, pontuou.
Conforme o papiloscopista Fábio Lanna, chefe da seção de perícia papiloscópica do Instituto de Identificação, o evento foi uma grande oportunidade para a Polícia Científica demonstrar com clareza ao MPE e ao poder judiciário, a importância do trabalho desenvolvido nos Institutos do órgão. “Eu avalio esse evento como algo de grande valor para a Polícia Científica, pelo fato de saber que o Ministério Público se preocupa e quer descobrir, aprender e se aproximar dos procedimentos policiais. Essa parceria deve ser fortalecida para que possamos saber das reais necessidades do MPE, a fim de que possamos aprimorar ainda mais a qualidade dos serviços que oferecemos diariamente”, frisou.
