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Um Dia Para Reafirmar a Luta Pela Igualdade de Direitos Para a Mulher

Data do post: 08/03/2016 17:49:54 - Visualizações: (1053)

O 8 de março é o dia Internacional da Mulher, um dia não para comemorar, mas para discutir o papel da mulher na sociedade atual, dirimir as diferenças, por fim ao preconceito, desvalorização, desvantagens na vida profissional.

Jornalismo Defensoria Pública-TOA luta é diária, e cada conquista fortalece o movimento pela igualdade e as conquistas têm chegado, mais devagar do que se deveria, mas estão chegando. Nessa data, é comum se pensar mais na questão da violência, ainda mais quando se tem acesso aos estudos e números realizados nos últimos anos, onde está evidenciado o aumento considerável e revelam um país violento, machista, e que entre os jovens resume tudo em agressão física.

“Oito de Março é um dia para ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países. A luta pela igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher, deve persistir. Ainda temos muitos direitos a serem conquistados. Então vamos todos fazer uma profunda reflexão neste 8 de março. E trabalhar para a efetivação das Políticas Publicas para garantia do direito à igualdade e a exclusão de todas as formas de discriminação contra as mulheres,” destacou a defensora pública e  coordenadora do NUDEM – Núcleo de Proteção e Defesa das Mulheres, Vanda Sueli Machado de Souza Nunes.

Para a ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a igualdade de gênero e empoderamento das mulheres – empoderar mulheres e promover a equidade de gênero em todas as atividades sociais e da economia são garantias para o efetivo fortalecimento das economias, o impulsionamento dos negócios, a melhoria da qualidade de vida, e para o desenvolvimento sustentável, mostrando que existe um caminho a ser trilhado bem diferente das perspectivas apresentadas atualmente.

Nesta perspectiva, que também a DPE-TO – Defensoria Pública do Estado do Tocantins vem trabalhando para esclarecer as mulheres e mostrar que a luta vai além de querer se livrar da violência doméstica e dos responsáveis pela agressão.

A defensora pública e coordenadora do NDDH – Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos ressalta que o dia internacional da mulher remete e reforça a luta das mulheres pela igualdade de gênero, que, a despeito de garantida pela Constituição Federal e por tratados internacionais de direitos humanos, ainda não é uma realidade, seja no âmbito público e no mercado de trabalho, seja no ambiente doméstico. “A data é de reflexão, sobretudo, acerca dos efeitos nefastos da ideologia machista e da cultura do patriarcado, ainda vigentes em nossa sociedade, bem como de planejar e executar ações com vistas a promover a efetiva igualdade de gênero, sempre na perspectiva de respeito e promoção dos direitos humanos das mulheres”.

A defensora pública e coordenadora em substituição do NUDIS – Núcleo da Diversidade Sexual, Wanessa Rodrigues de Oliveira alerta que o Dia Internacional da Mulher, também se tornou uma data de luta e de dar voz as mulheres Trans, que sofrem discriminação diária e continuamente. “Independente de rótulos, ou nomenclaturas dadas às mulheres trans, o importante é que já tem alma, mente de mulher, ela não precisa virar, ela já é mulher”.

Fonte: Jornalismo Defensoria Pública-TO