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44 Pessoas São Presas Após Invadir Terras Públicas no DF

Data do post: 30/04/2016 19:30:36 - Visualizações: (3670)

Delegado responsável pelo caso declarou: “Traficantes deixaram a prática do crime de tráfico de drogas e estão migrando para o crime de grilagem ou crime de parcelamento irregular do solo".

Foto Reprodução G1/DFO governo do Distrito Federal derrubou 19 barracos de lona nesta terça-feira (26) em Águas Claras, às margens da estação de Metrô. As construções estavam montadas em terreno público e foram retiradas por volta das 8h.

A operação deve continuar na próxima segunda-feira (2) para remover mais 50 barracos. Segundo a Polícia Militar, um dos objetivos da derrubada é evitar atividade criminosa na região, por haver “vínculo direto com ocorrências de furto e de tráfico de drogas”. Ao todo, 16 servidores e 25 veículos, como tratores, foram mobilizados na ação.

Foto Reprodução G1/DFNa segunda (25), a Polícia Civil prendeu 44 pessoas e apreendeu três adolescentes em uma ação contra parcelamento irregular de solo em Ceilândia. Durante a operação, três barracos foram derrubados. Carrinho de mão, arame farpado e cercas também foram recolhidos. A Justiça ainda ouve os suspeitos. Parte deles foi liberada sob pagamento de fiança.

De acordo com a corporação, os suspeitos vendiam lotes de até 200 m² em uma área pública de 10 mil m² na QNR 2, perto do Sol Nascente. Nesta terça, os lotes continuavam demarcados pelos grileiros, com barbantes e pedaços de madeira. Ainda havia pessoas instalando novos barracos, mesmo após a intervenção do governo.

Segundo a polícia, os invasores tinham intenção de fazer mais uma extensão do condomínio irregular. A suspeita é de que exista um esquema a fim de contratar pessoas para invadir e depois vender os terrenos.

Foto Reprodução G1/DF“Traficantes deixaram a prática do crime de tráfico de drogas e estão migrando para o crime de grilagem ou crime de parcelamento irregular do solo, inclusive com a expulsão de moradores”, disse o delegado Ivan Dantas.

A presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, afirmou que as casas que surgiram no local depois de julho de 2014 serão derrubadas. “É uma situação específica no Sol Nascente. Aquela pessoa que estava tendo a casa derrubada tinha mais dez imóveis ali naquela região. Então são especuladores que estão usando a terra pública, roubando o patrimônio público e ainda se beneficiando da miséria muitas vezes da população daquele local.”

Fonte: G1/DF