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Professor do Ensino Público do Município Denuncia Prefeitura de Tocantinópolis ao Ministério Público

Data do post: 21/07/2016 21:02:17 - Visualizações: (7760)

O professor da Rede Municipal de Ensino, Raeulan Barbosa da Silva Pereira, acionou A Prefeitura Municipal de Tocantinópolis, através da ouvidoria do Ministério Público do Estado do Tocantins na tarde desta Quinta Feira, 21 de julho de 2016.

Foto Arquivo PessoalSegundo Raeulan, o prefeito Fabion Gomes não cumpriu um acordo que fez em uma reunião realizada no mês de março de 2016 diante de alguns vereadores, secretários e vários professores no Fórum de Tocantinópolis.

Na reunião que contou com a presença dos vereadores Zullias, Buxim e Zé Raimundo do Dertins, foi acordado que o prefeito pagaria as progressões atrasadas desde junho de 2014 em duas parcelas; uma no mês de abril e outra agora no mês de agosto, no entanto, o prefeito não cumpriu o acordo e não pagou a primeira parcela e ainda afirmou em seu gabinete para alguns professores que foram cobrar que não pagará a progressões atrasadas, pois segundo ele, a prefeitura não dispõe de verbas suficiente para esses pagamentos.

Um fato bastante curioso e que contradiz o gestor expert em ludibriar o povo em tempos de eleições é o número excessivo de contratados nesse ano de 2016. Só para se ter uma ideia, tem escola que os números de contratados são quase iguais aos números de funcionários concursados, ou seja, a tática é retirar do bolso dos concursados e investir no bolso dos contratados, que em sua maioria servem de cabos eleitorais.

Foto DivulgaçãoGozando de pouco prestígio diante da maioria dos professores concursados, Fabion Gomes tenta comprar a qualquer custo a eleição do Sobrinho (Paulo Gomes) vulgo “Coronelzinho”, pois há alguns meses ele afirmou em tom ameaçador na Câmara Municipal de Tocantinópolis que fará de tudo a qualquer preço para eleger seu sobrinho.

Raeulan entrou com um pedido de esclarecimentos no Ministério Público Estadual do Tocantins (protocolo de número 07010135552201633) sobre o número excessivo de contratados na Educação Municipal de Tocantinópolis no ano de 2016 e com um pedido de ação de cobrança referente as progressões atrasadas dos profissionais da educação municipal de acordo com a Lei Nº 845/2010 que trata do Plano de Cargos Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação do Município de Tocantinópolis.

“Tenho várias outras denúncias com provas contundentes em relação a gestão do município de Tocantinópolis, no entanto, irei dar prioridade às necessidades salariais dos profissionais de Educação, pois a maioria desses profissionais têm medo de cobrar seus direitos e isso não pode ocorrer, o professor não pode ser um amordaçado acovardado.” Ressalva o professor.

Em relação aos funcionários contratados Raeulan explica: “Não tenho nada contra qualquer funcionário contratado, porém, se tem dinheiro para lotar as unidades de ensino de funcionários contratados, muitas vezes sem necessidade, certamente tem dinheiro para pagar o que nos é de direito, não estou pedindo esmola, e outra coisa que eu friso é que o dinheiro da Prefeitura Municipal de Tocantinópolis não é do Fabion, entretanto, ele age como sendo”.

O descaramento está tão grande com o uso da prefeitura como fator decisivo nesta eleição, que pesquisando no Portal da Transparência, descobrimos uma funcionária recém contratada que em apenas 15 dias de trabalhos prestados como professora no município recebeu a quantia de R$ 2.082,24 (Dois mil, oitenta e dois reais e vinte e quatro centavos), conforme mostra a imagem abaixo, enquanto os demais professores concursados recebem por trinta dias de trabalho a bagatela de R$ 2.430,00 (Dois mil quatrocentos e trinta reais).

Divulgação Portal da Transparência da Prefeitura de TocantinópolisRaeulan destaca também que as progressões de junho de 2016 não foram pagas e que ele deixou de receber em torno de R$ 125,00 referente apenas a progressão de junho de 2016 que deveriam ser pagas no mês de julho. “O dinheiro é pouco, mas é meu e deveria estar no meu bolso e não supostamente sendo investido em cabos eleitorais e compra de votos de famílias inteiras”. Finaliza o professor.

Fonte: R.B.S.P/Redação do Tocnoticias