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Núcleo Regional de Gurupi Incentiva Remição de Pena com Projeto de Leitura em Cariri

Data do post: 27/09/2016 16:47:07 - Visualizações: (1037)

Com o objetivo de incentivar o bom comportamento do sentenciado e sua readaptação ao convívio social, projetos de remição de leitura são sucesso pelo Brasil afora. 

Defensoria Pública-TONo Tocantins, projetos em diversas unidades prisionais também adotam esta forma de remição, por considerar que a leitura diminui consideravelmente a ociosidade dos presos e reduz a reincidência criminal. No Núcleo Regional de Gurupi da DPE-TO – Defensoria Pública do Estado do Tocantins, por meio da Execução Penal e Equipe Multidisciplinar, juntamente com o Poder Judiciário do Estado do Tocantins, o Projeto da Remição pela Leitura no CRSLA - Centro de Reeducação Social Luz do Amanhã, em Cariri do Tocantins, tem feito a diferença no cotidiano dos reeducandos.

Em Cariri do Tocantins, a Equipe Multidisciplinar da Defensoria Pública realizou arrecadação, seleção, catalogação, organização e acomodação dos livros que estão sendo entregues aos reeducandos previamente selecionados. A partir da data de escolha do livro, o reeducando terá o prazo de 21 a 30 dias para leitura da obra e terá de realizar uma resenha sobre a obra, que será avaliada pela equipe e, posteriormente, inserida no processo de execução penal do reeducando, o que culminará na remição de até quatro dias de sua pena por obra, podendo totalizar até 12 obras lidas e avaliadas.

Defensoria Pública-TODe acordo com a defensora pública Mônica Prudente Cançado, que atua na área de execução penal, a Remição pela Leitura é extensiva a todos os reeducandos que cumprem pena nos regimes fechado e semiaberto, custodiados no CRSLA. “Ao reeducando será dada a possibilidade de remir 48 dias de sua pena, no prazo de 12 meses, de acordo com a capacidade operacional da Equipe Multidisciplinar ou da Unidade Carcerária”, explica.

Remição

A remição por leitura passou a ser estimulada em nível nacional a partir da Recomendação 44 do CNJ – Conselho Nacional de Justiça e, atualmente, esse modelo vem sendo adotado em vários estados do Brasil.

Fonte: Defensoria Pública-TO