O projeto era pra ter ido a votação nesta ultima terça feira (06), porém, como o plenário da Casa de Leis lotou com os acadêmicos e professores da rede municipal, o presidente da câmara vereador Aderson Marinho Neto o popular Buxim, não quis botar em votação, o que deve acontecer nesta quarta.
Com um número maciço de 08 vereadores que compõem a base do atual prefeito Fabion Gomes, o Projeto que foi proposto pelo presidente da Câmara vereador Buxim, deve ser aprovado por 08 votos a 03, já que durante a sessão da terça feira (06), somente três vereadores, ou seja, os de oposição se manifestaram como sendo contra o projeto escandaloso.
Na verdade tudo era para ter passado despercebido, pois a população tocantinopolina tem o costume de não acompanhar os poucos trabalhos dos camaristas locais, porém, o danado do Whatsaapp juntamente com o Facebook, fizeram o trabalho de infernizar a vida do Aderson Marinho que propôs o aumento de 100%, já que os alguns acadêmicos da UFT que estão com o prédio ocupado a mais de trinta dias, juntamente com os professores do município foram para o plenário Valdenor Gomes de Oliveira para reclamar dos salários que deverão ficar assim:
Prefeito: Passará de R$ 8.000,00 (Oito Mil Reais), para R$ 16.000,00 (Dezesseis Mil Reais);
Vice Prefeito: Passará de R$ 4.000,00 (Quatro Mil Reais), para R$ 8.000,00 (Oito Mil Reais);
Presidente da Câmara: De R$ 7.000,00 (Sete Mil Reais) para R$ 10.500,00 (Dez Mil e Quinhentos Reais).
Secretários: Passará de R$ 3.500,00 (Três Mil e Quinhentos Reais), para até R$ 42.000,00 (Quatro Mil e Duzentos Reais).
Clique Aqui e veja o inteiro teor do Projeto:
Na sessão da ultima Terça Feira (06), usaram do direito a fala apenas os três vereadores da oposição, Mardônio Vilanova Queiroz que foi candidato a vice prefeito na ultima eleição não alcançando êxito, foi um dos que mais discursou, e este durante suas falas não poupou críticas à atual gestão do Prefeito Fabion Gomes que será substituído pelo sobrinho Paulinho do Bonifácio. Em um dos trechos de seu discurso Vilanova disse: "Quem fixa o subsídio de prefeito é o próprio prefeito, e aqui, pasmem os senhores, tem uma renda talvez superior a Cem Mil Reais por mês, então um salário de Oito Mil Reais pra ele é troco". Citou o camarista que explicou que a renda vem de alugueis como o do caminhão de coleta de lixo que consta no nome do genro casado com uma das filhas do prefeito, além de vários outros carros locados no município de forma arbitrária sem licitações. "Infelizmente a grande maioria que decide, decidiram reeleger por duas vezes o prefeito de Tocantinópolis e eu acredito que se candidatar de novo torna se eleger, pois está demonstrando pelos jargões utilizados pelo próximo prefeito, filho do deputado que eu não vou falar, mais infelizmente essa é a nossa realidade nua e crua". Finalizou Mardônio. (Assista um trecho do discurso de Mardônio no vídeo Abaixo:)
O vereador Francisco de Assis também fez uso da palavra onde ressaltou sua indignação ao aumento proposto pelo presidente da casa. "Se for para aumentar os salários em 100%, vamos aumentar os dos demais funcionários também, se não, eu sou e serei 100% contra também". Disse Francisco arrancando aplausos dos presentes.
Elson Ribeiro dos Santos que está encerrando seu segundo mandato consecutivo de vereador em Tocantinópolis, lembrou em sua fala que os professores apresentaram um projeto para aumento de salários da classe, que foi aprovado em partes, apenas 3% de dois em dois anos. "Fizeram o que fizeram com os educadores e agora vem com uma propostas escandalosa dessas, sou contra desde o início". Ressaltou Ribeiro.
Os demais vereadores, com exceção da futura vice prefeita Eleny, não quiseram se manifestar, ficando apenas observando e ouvindo as falas dos que falaram, onde foram questionados pelo público que jogava piadinhas nos camaristas como: "Os outros vereadores não vão dar nem boa noite ao povo?". "Perderam a fala os demais?".
Para a sessão desta Quarta feira (07), já existe uma grande mobilização nas redes sociais para que os munícipes compareçam ao plenário na tentativa de que os camaristas não aprovem o escandaloso projeto.
