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Acusado de Envolvimento em Assassinato é Preso e Solto no Dia Seguinte e seu Pai Comemora com Xingamentos nas Redes Sociais

Data do post: 12/12/2016 02:12:37 - Visualizações: (6897)

Com a prisão do terceiro envolvido que estava foragido e posteriormente foi  libertado, até agora somente a vítima Romildo Alves Lima que foi degolado, está preso no cemitério de Tocantinópolis.

Imagem do Site www.tocnoticias.com.brDos três suspeitos de matar Romildo Alves que na época tinha 32 anos, num crime que aconteceu na data de 26 de Fevereiro de 2016 na Rua H no Setor Vila Antonio Pereira em Tocantinópolis, nenhum dos três suspeitos está preso, Leandro Nunes Cortez fugiu depois do crime e os outros dois sendo estes,  Bruno Gomes Barros e Yarley Carvalho Costa ainda chegaram a ficar alguns dias na cadeia após Bruno ter confessado ao Delegado Regional de Polícia Dr. Tiago Daniel de Morais que teria realmente matado a vítima, relatando o seguinte: "Que estava bebendo com Yarley e Leandro, quando Romildo se aproximou da mesa e começou a caçar conversa e ameaçando de morte ele e seus amigos. Informou que resolveram ir embora do bar, ocasião que Romildo pediu para ele ir até a casa dele (Romildo), momento que foi caminhando ao lado de Romildo, enquanto Yarley e Leandro seguiram do lado na motocicleta. Nesta hora Leandro percebeu alguma coisa e comentou com Yarley que achava que Romildo estava fazendo uma 'casinha' para o Bruno, e assim, incentivado por Leandro, Yarley desceu da moto e deu uma capacetada em Romildo que sucumbiu ao chão, a pancada foi tão forte que quebrou o capacete". Confessou Bruno que continuando relatou que foi procurar um pedaço de pau para dar uma paulada em Romildo, mais por infelicidade encontrou uma faca e desferiu uma facada na vítima, mas não sabe onde pegou, e logo em seguida subiu na moto com os dois amigos e foram embora pra casa.

Foto Reprodução TJ-TONo início das investigações Yarley Carvalho Costa contou uma história totalmente diferente, relatando ao delegado que cuida das investigações que estava bebendo somente ele e Bruno no Bar do Pedão, sendo que quando chegaram Romildo já estava, informando ainda que em nenhum momento viu Bruno se desentender com Romildo, citando ainda que não tinha nenhuma participação no homicídio.

Ao saber do próprio Dr. Tiago que Bruno havia confessado, Yarley mudou o depoimento confessando que havia participado do crime. No novo depoimento, Carvalho disse que estava bebendo com Bruno e Leandro, quando Romildo se aproximou da mesa e começou a caçar conversa dizendo que "ia pegar os meninos da vila", ameaçando a todos. Continuando, o acusado relatou que quando Bruno foi pagar a conta Romildo pegou no braço dele, ocasião que Bruno deu uma cotovelada em Romildo para que ele soltasse o seu braço, sendo que a vítima pediu para Bruno ir até a casa dele (Romildo), então Bruno foi caminhando ao lado de Lima e o interrogado juntamente com Cortez seguiam do lado de moto, e que quando chegaram perto do Comercial Campineira Leandro percebeu alguma coisa, pois ele disse que achava que Romildo estava fazendo uma "casinha" para Bruno, e pensando nisso, Yarley resolveu descer da moto desferindo uma capacetada em Romildo, momento este que Bruno pegou o capacete e deu outra capacetada na vítima que caiu no chão, sendo que o capacete quebrou na hora, ocasião que Bruno foi procurar um pedaço de pau para dar uma paulada em Romildo mais por infelicidade encontrou uma faca no chão, momento que Bruno pegou a faca e foi em direção de Romildo, mas, não sabia informar se Bruno acertou a facada na vítima.

Foto Reprodução TJ-TONa época, Leandro Nunes Cortez também foi ouvido e ao Delegado responsável contou que estava bebendo com Bruno e Yarley, e depois Romildo chegou na mesa juntando-se a eles. Nunes contou ainda que enquanto estavam bebendo Bruno e Romildo tiveram dois desentendimentos, no qual a vítima falava de forma intimidadora com Bruno, fazendo sinais com o dedo em direção a este, mas depois pararam as discussões e continuaram a beber. Cortez disse ainda que como estava a pé foi embora do bar por volta de uma hora da madrugada, enquanto os três referidos permaneceram no estabelecimento.  

O dono do bar onde o quarteto ingeriam bebidas alcoólicas também foi intimado a depor e na delegacia contou que estavam no seu comércio, Bruno e mais dois amigos dele, um moreno fino e outro branco fino, sendo que depois chegou Romildo, e todos ficaram bebendo cervejas juntos. O proprietário relatou ainda que Bruno e Romildo discutiram, mas depois continuaram a bebedeira. O comerciante disse ainda que eles foram embora na mesma direção, relatando que viu Bruno do lado de Romildo, se abraçando e se empurrando, e outro rapaz moreno fino ia pilotando a moto ao lado deles, reconhecendo Leandro Nunes e Yarley Carvalho como sendo as pessoas que bebiam com Bruno e Romildo.

Após os reais indícios de que Leandro Nunes Cortez estava envolvido no crime, já que os depoimentos dos outros dois acusados levavam a crer que eles agiram por incentivo do mesmo, o delegado tentou intimá-lo novamente porém, o mesmo não foi mais encontrado e assim, Dr. Tiago intimou o pai de Nunes, o vigilante João Cortez Marinho que ao responsável pelas investigações apenas confirmou que seria o pai de Leandro e que este estaria desaparecido, citando ainda que não sabia informar noticias de seu filho.

Diante dos fatos, o Delegado representou pela prisão temporária de Leandro por participação no processo nº 0000781-64.2016.8.27.2740, tendo em vista que o suspeito havia fugido após o homicídio e não colaborou com as investigações e a justiça, e assim Cortez ficou foragido até este mês de Dezembro, ou seja, mais de 09 meses depois do crime, sendo preso na cidade de Paraíso do Tocantins, e posteriormente recambiado para Tocantinópolis, onde foi ouvido novamente pela justiça e assim como os outros dois envolvidos também foi liberado para responder ao bárbaro crime em liberdade. (Clique Aqui e Veja o Relatório da Polícia Civil Disponível no site TJ-TO)

Liberação dos Acusados

Foto Reprodução facebookSegundo o delegado Dr. Tiago Daniel de Morais, a responsabilidade maior no crime é de Bruno Gomes Barros e Yarley Carvalho Costa, que depois de ter confessado no início das investigações, contrataram uma advogada para defendê-los o que mudou totalmente os rumos, pois estes muito bem instruídos passaram a relatar que haviam confessado porque tinham sido forçados a fazê-lo através de agressões provenientes do próprio delegado. Com isso a advogada entrou com um pedido de liberdade provisória dos dois acusados alegando que os mesmos tinham endereço fixo, o que foi acatado pelo Juiz de Direito que aceitou as alegações liberando Bruno e Yarley.

Sobre o terceiro envolvido, o delegado informou que já que Leandro havia contado em depoimento tudo que ele sabia, e que era isso que a justiça precisava saber,  a prisão temporária do mesmo foi revogada e ele foi posto em liberdade.

Tiago Daniel explicou que havia conversado com Leandro para que este se apresentasse aqui em Tocantinópolis, e assim o pai dele esperou receber o pagamento mensal no qual recebe como vigilante para poder comprar a passagem para que o filho viesse, porém, numa barreira na cidade de Paraíso do Tocantins o mesmo acabou sendo preso por força do mandado de prisão na data de 08 de Dezembro, sendo levado para a Casa de Prisão Provisória de Paraíso, onde ficou um dia preso aguardando até ser recambiado para Tocantinópolis no ultimo dia 09 de dezembro, dando prejuízo ao Estado com a viagem. (Clique Aqui Para Ver o Termo de Entrega do Acusado)

Comemoração

Foto Reprodução facebookDepois de Leandro Nunes ter se apresentado e mesmo tendo sido o mentor intelectual do bárbaro crime contra Romildo, já que o mesmo incentivou os outros dois acusados a atacá-lo, Cortez foi posto em liberdade, e o pai dele, João Cortez Marinho usou das redes sociais para comemorar antecipadamente, debochar e difamar o comunicador Roberlan Cokim, idealizador do Portal Tocnoticias, e lógico, também debochar da cara da sociedade e muito mais ainda da justiça. O Cortez "Pai" soltou dois áudios, e postagens no facebook difamando com injúrias o comunicador com vastas palavras ofensivas. Em um dos surtos, o pai exemplar que já denunciou o próprio filho nas redes sociais, quando este tentou esganá-lo, também é metido a locutor de rádio e mandou num grupo da rede social whatsapp o seguinte aviso para Roberlan Cokim: "Boa tarde galera do grupo. João Cortez. Eu quero mandar um aviso para esse canalha, esse palhaço, esse moleque chamado Cokim. Que é um moleque. Dizer pra esse moleque aí botar no site dele notícias de verdade. Moleque Cokim vagabundo, vai lá e puxa a ficha do meu filho vagabundo. O Meu filho não deve nada pra justiça. Ele foi interrogado e foi liberado seu canalha, seu vagabundo, vai posta o que tu quiser do meu filho no teu site moleque, mostra moleque! O meu filho está liberado. Polícia não mexe com ele. Ele tá liberado! Ele pode andar pra onde ele quiser. Ele, é, conversou com o Delegado, ele falou o que ele sabia e tá liberado. Agora seu canalha vagabundo, moleque vagabundo, bandido Cokim. Procura as informações seu bandido, vagabundo. O meu filho está liberado bandido! E tu vai ter que tirar do teu site bandido o que tu tá falando do meu filho seu moleque vagabundo, bandido moleque, perdedor, engole a derrota seu moleque". Difamou o pai exemplar.

Em outro áudio enviado para outro Grupo do Whatsapp, o super pai voltou a atacar comentando: "Agora o sem vergonha desse site aí que faz parte aqui do nosso grupo do tamo junto,  e fica elogiando esse moleque chamado Cokim. Bota aí, manda um aviso pra ele, pra esse vagabundo aí, esse moleque aí, esse canalha, derrotado, bandido, não vale uma Cibalena, safado, mostra aí o que tu quer mostrar do meu filho vagabundo, que tu botou uma foto aí do meu filho sendo preso pela polícia federal vagabundo. Agora tu vai lá e puxa a ficha do meu filho bandido! Puxa aí a ficha dele! Seu moleque vagabundo, perdedor. Eu só espero que o Paulim não dê moral pra esse canalha, esse vagabundo aí chamado Cokim, perdedor idiota, não ganha nem pra vice vereador bandido". Encerrou João Cortez.  (Veja o show de ofensas no vídeo abaixo)

Chama a atenção neste caso da soltura de Leandro o que aconteceu com os outros dois também, o fato de que a prisão preventiva de Nunes ter sido expedida para 30 (trinta) dias, e o acusado ter ficado apenas 02 dias na cadeia mesmo estando foragido por quase 10 meses, sendo liberado logo após contar sua estória. Este fato mostra o quanto o descrédito da justiça está grande, e isso vem acontecendo em todo lugar do Brasil, e nesse caso específico da morte de Romildo, os acusados confessaram ao Delegado responsável pelas investigações, e mesmo assim os envolvidos tiveram mais credibilidade do que o próprio delegado, já que eles voltaram atrás nos depoimentos e contaram que foram forçados a confessar, e imediatamente foi aceito a estória dos acusados. Sinto muito em afirmar que o "Delegado está sem moral com o magistrado". (Clique Aqui e Veja Cópia do Pedido de Prisão Preventiva)

Enquanto isso, ao Romildo que foi morto brutalmente com a garganta cortada, resta apenas colocar velas em seu tumulo, e orar para que a mãe e a família tenham forças neste momento tão difícil.

Fonte: Redação do Tocnoticias