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Centro de Testagem de Marabá Registrou 235 Novos Casos de AIDS em 2016

Data do post: 26/02/2017 15:02:42 - Visualizações: (1750)

CTA atende 18 municípios da região sudeste do Pará. Em 2017 já foram diagnosticados 28 novos casos do vírus HIV.

Foto Reprodução Rede LiberalMais de 230 novos casos de AIDS foram detectados em 2016 no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Marabá, município do sudeste do Pará. O centro atende 18 municípios da região e o número de resultados positivos para o vírus HIV preocupa as autoridades.

De 8 mil exames realizados no CTA de Marabá em 2015, 274 tiveram resultado positivo para o vírus HIV. No ano de 2016, 6 mil exames foram realizados e 235 novos casos foram diagnosticados. Em 2017, no mês de janeiro foram confirmados 17 novos casos e em fevereiro já foram diagnosticados 11 casos.

Uma dona de casa, que prefere não se identificar, afirma que contraiu AIDS quando tinha 50 anos de idade e suspeita que a infidelidade do marido tenha sido responsável pela transmissão do vírus. "Eu imagino que tenha sido (infidelidade) porque nunca tive uma transfusão de sangue, nunca tive porque contrair de outra forma", diz a dona de casa.

"O que eu digo é o seguinte: não é o fim e a pessoa tem que se prevenir", conta a paciente, que faz tratamento há dez anos no CTA. O marido dela, que morreu há seis anos, se recusava a usar o preservativo e não quis passar pelo tratamento, segundo a viúva. "Ele (marido) devia ter vergonha de um dia acontecer, ele fazer um exame e fosse constatado que ele estava com HIV. Ele disse que isso era ilusão", diz a dona de casa.

Ação

Para evitar a ocorrência de novos casos e conscientizar as pessoas sobre os riscos de outras doenças sexualmente transmissíveis, equipes do CTA vão realizar uma campanha educativa durante o período de Carnaval no município, distribuindo material informativo e preservativos para os foliões.

"No Carnaval acontece muito a situação da infidelidade, mas o certo é com prevenção. Se prevenir, está protegendo tanto a si mesmo como a sua família", explica Eliana Moreira, coordenadora do CTA.

Fonte: G1/PA