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Combate à Alienação Parental é Tema de Palestra na DPE de Gurupi

Data do post: 25/04/2017 17:38:28 - Visualizações: (647)

25 de abril é considerado como Dia Internacional de Combate à Alienação Parental.

Defensoria Pública-TOO ato alienador ocorre quando a mãe, o pai ou quem cuide de uma criança ou adolescente o incentiva a romper os laços afetivos com um genitor. É uma forma de abuso psicológico cuja intenção é impedir, dificultar ou destruir os vínculos com o outro genitor.

Nesta terça-feira, 25 de abril, considerado como Dia Internacional de Combate à Alienação Parental, o Núcleo Regional da Defensoria Pública em Gurupi realizou uma palestra sobre o tema no hall de atendimento.

A palestra foi ministrada pela defensora pública Lara Gomides Nóbrega de Souza e pela psicóloga Isabel Cristina Izzo, com objetivo de discutir o tema e orientar os Assistidos sobre os danos que o ato alienador pode ocasionar na vida das crianças e adolescentes e na sociedade de forma geral. Na oportunidade, ainda foram retiradas dúvidas de Assistidos que aguardavam atendimento.

Defensoria Pública-TODe acordo com a Defensora Pública, desde agosto de 2010, entrou em vigor a Lei 12.318/2010, com a finalidade de combater a prática que além de abominável é muito nociva a todos os envolvidos na alienação. “Em regra, é comum que numa separação conjugal beligerante, ou seja, em que há conflitos entre os pais, um deles, por não aceitar o fim do relacionamento e para atingir o parceiro, utiliza o filho como instrumento de agressividade. É algo que prejudica demasiadamente as crianças”, explica Lara Gomides Nóbrega de Souza, ressaltando ainda as punições previstas na Lei para o genitor alienador, como por exemplo, pagamento de multas, e suspensão da autoridade parental, entre outras.

Já a psicóloga Isabel Cristina Izzo, ao falar sobre exemplos de condutas que caracterizam alienação parental, destacou os danos emocionais e psicológicos causados nos filhos envolvidos no litígio, além de pontuar algumas estratégias para combater e prevenir a alienação, como procurar profissionais e serviços habilitados, que oferecem orientação, provocam reflexões, realizam encaminhamentos, na tentativa de minimizar os conflitos e os malefícios causados pelas separações. “Na Defensoria Pública, por exemplo, por meio dos Núcleos de Mediação e Conciliação, atua-se no sentido de estimular a pacificação social”, destaca.

Fonte: Defensoria Pública-TO