Na manhã desta quarta-feira, 21, os Defensores Públicos da Regional de Gurupi foram homenageados na Câmara Municipal e receberam uma Moção Aplausos, proposta pelo vereador Sargento Jenilson, com coautoria dos demais vereadores, em virtude do trabalho realizado em prol da sociedade tocantinense e também em alusão do Dia Nacional da Defensoria e do Defensor Público, comemorado no dia 19 de maio.
A Moção de Aplausos foi entregue à diretora da regional Gurupi, Mônica Prudente Cançado, e aos defensores públicos Lara Gomides, Silvânia Pimentel, Leandro Gundim, Freddy Alejandro, Cristiane Japiassu e Maria Cristina da Silva, e se estendeu a todos os Defensores da Regional, que não puderam participar devido ao atendimento em outras cidades da região sul. Atualmente, a Instituição possui 112 Defensores Públicos e cerca de 700 servidores ligados ao órgão em todo o Estado.
“A Câmara Municipal de Gurupi apenas reconhece o excelente trabalho realizado pelos Defensores Públicos Estaduais, em alusão à data comemorativa, e também pelo trabalho realizado em prol da sociedade gurupiense e de todo Estado do Tocantins. Só no ano de 2016 foram quase 70 mil atendimentos na região”, destacou o vereador Sargento Jenilson.
Ao agradecer a homenagem, a diretora regional Mônica Prudente Cançado lembrou dos verdadeiros protagonistas, que são os assistidos que a Defensoria Pública atende diariamente em todo o Estado. “O homem do campo em busca de uma defesa verdadeira, o adolescente em busca de reconhecimento paternidade, as pessoas que estão prestes a morrer por falta de medicamento e ou do tratamento necessário”.
Mônica Prudente também reforçou o papel da Defensoria e dos Defensores Públicos na sociedade. “A opção pela Defensoria é vocacional, é uma razão de viver. Ser Defensor Público é engajar na luta em favor de lutar pelas minorias, cuja incumbência é a árdua missão de tornar real a proteção teórica prevista nas letras frias da lei. A vitória do Defensor Público está em dar voz aos necessitados conduzindo-os a verdadeira cidadania. Saibam que 
sempre terão em nossa instituição a luta, que curiosamente num mundo de machismo, é substantivo feminino. Luta que carrega consigo a defesa dos negros, índios, pessoas com deficiência, sofrimento mental, usuários de drogas, da comunidade LGBTT, das crianças, e adolescentes em conflito com a lei, das mulheres vítimas de violência, idosos, consumidores enganados, pessoas encarceradas. Luta que exige de nós um olhar atento sensível e perspicaz tanto para perceber ingerências e abusos cotidianos e verdadeiras violações de direitos, como desnaturalizá-los. O empoderamento da sociedade se dá com cidadania, conhecimento e justiça de verdade, com Defensoria a quem precisa”, afirmou.
