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Familiares do Jovem que foi Alvejado a Tiros Durante Ação Policial em Tocantinópolis Prometem Procurar a Justiça

Data do post: 28/08/2017 18:49:18 - Visualizações: (10551)

Bruno Pereira dos Santos de 28 anos, foi alvejado com três tiros durante uma ocorrência de briga em que a policia militar foi acionada para averiguar no ultimo Sábado (26),  por volta das 21h30min no Setor Alto da Boa Vista I.

Foto: Arquivo da FamiliaSegundo relato de testemunhas do ocorrido com informação prestadas pelos familiares e amigos da vítima. Na hora do ocorrido havia acontecido um desentendimento entre algumas pessoas que bebiam juntas, dentre eles estava Bruno e um deles pegou um facão, e para se defender, Pereira foi em sua casa e pegou uma foice, como vizinhos haviam acionado a PM, quando a força policial chegou Pereira estava sentado no meio fio com dois amigos e com uma foice do lado, sendo que o que estava com o facão havia se evadido do local. Com a chegada dos agentes da lei Bruno se levantou com a dita foice na mão e assim segundo seus amigos o mesmo foi alvejado com três tiros, sendo que dois acertaram Bruno na região das costelas que perfurou o pulmão e um tiro atingiu um dos braços.

Imagem do Site www.tocnoticias.com.brApós ser atingido, testemunhas contam que Bruno foi levado para receber atendimento de emergencia na UPA dentro da própria viatura, e de lá o mesmo foi encaminhado para a cidade de Araguaína onde o mesmo foi atendido e momentaneamente está usando um dreno para tirar sangue de um dos pulmões que foi perfurado, e inclusive esta mesma bala está alojada nas costas, e mediante a sensibilidade do local os médicos resolveram não retirá-la do corpo para preservar a vida do paciente. Depois do atendimento emergencial, Bruno não corre risco de morte.

Os familiares informaram que Bruno havia chegado de Goiânia (GO), a pouco tempo pois o mesmo estava com depressão, e inclusive esteve fazendo tratamento no CAPS de Araguaína, fato este que pode ser comprovado com receitas e encaminhamentos.

Imagem do Site www.tocnoticias.com.brPereira encontra-se desempregado onde seu ultimo trabalho foi conseguido durante o período de veraneio quando o mesmo exerceu a função de Salva Vidas durante a temporada de Praias no rio Tocantins em Tocantinópolis.

"Nós da família do Bruno lamentamos que esse policial despreparado emocionalmente tenha quase tirado a vida dele. Iremos ao Ministério Público e corregedoria denunciar esse ato da PM. Atiraram para matar e isso não condiz com o lema 'Servir e proteger' da polícia, ele não é  bandido e não tem passagem pela polícia". Desabafou um irmão.

"O que nós da família buscamos nesse momento é que os fatos sejam apurados porque essa não é uma postura profissional de um agente público que usa como lema o servir e proteger, esse fato vem mostrar um certo descontrole emocional por parte desse agente, pois acredito que ele imaginou que o individuo que ele atirou seria uma pessoa que não teria nenhum parente que ninguém iria reclamar da ação independente da situação que fosse. Reforço que queremos que seja aberto um processo administrativo para se averiguar o que realmente aconteceu,  porque não é justo que um filho de Tocantinópolis, que cresceu e se criou nessa cidade passe por uma situação dessas, o policial é um agente público, pago com dinheiro público e este deveria desempenhar sua função em prol da progressão do individuo e não chegar atirando como fizeram.  O Bruno tem família, tem uma vida, mesmo que ele estivesse na hora do acontecido somente com os amigos não justifica a conduta anti profissional do policial que é alguém que a gente espera que tenha  um certo preparo, uma formação adequada para lhe dar com uma situação de risco, de perigo, e ele vir a agir dessa forma como fizeram com meu irmão é inaceitável". Cobrou o irmão da vítima.

Ao ser questionado de o porque deles procurarem os canais de comunicação e a própria justiça o irmão de Bruno se explicou dizendo o seguinte: "Não tenho intenção de fazer desse triste episódio um espetáculo pirotécnico, até porque somos muito reservados, mais depois de ver meu irmão como está agora, quero que outras famílias jamais passem pela mesma situação que  estamos passando. Também não desejamos prejudicar esse policial, queremos que realmente apurem as circunstancias e os fatos ocorridos, e que no mínimo este agente da lei seja mais preparado para continuar exercendo sua função pública". Finalizou o germano.  

Deixamos o espaço em aberto caso a Polícia Militar queira se manifestar sobre o ocorrido.

Fonte: Redação do Tocnoticias