Quadrilha é suspeita de causar prejuízos de ao menos R$ 10 Milhões com fraudes bancárias e páginas falsas de lojas virtuais. Pelo menos oito pessoas de Maurilândia do Tocantins são suspeitas de participar do esquema.
Operação intitulada Backdoor que está sendo realizada no Tocantins, Goiás e Maranhão busca desarticular uma quadrilha especializada em fraudes bancárias e vendas em lojas virtuais dos quais os compradores nunca recebiam os produtos.
A investigação teve início após a "Operação Cracker" que havia sido deflagrada em Araguaína ainda em 2017.
Na operação desta quinta-feira (26), mais de 70 policiais estão nas ruas cumprindo 24 mandados expedidos pela justiça, sendo realizados nas cidades de Araguaína (TO), Araguatins (TO), Maurilândia (TO), Praia Norte (TO), Augustinópolis, Jussara (GO), e Imperatriz (MA).
O esquema do grupo consistia em criar páginas falsas de lojas virtuais e as anunciavam promoções por meio de redes sociais, como o Facebook. Ao clicar no anúncio falso, a vítima era enviada para a página de lojas virtuais clonada, ou seja, páginas falsas.
O internauta que clicava na falsa página imaginava que se tratava de uma loja verdadeira e fazia a compra, fazendo pagamento por boleto que seriam de outros produtos já comprados pelos criminosos em outras lojas virtuais. Assim, a vítima pagava pela compra realizada pela quadrilha.
Os suspeitos responderão pelo crime de furto mediante fraude pela internet contra instituições financeiras e comerciais, invasão de dispositivos de informática e estelionato cometidos em diversos estados.
A Polícia Federal informou que o nome da operação faz referência ao nome do software que era infiltrado no computador da vítima de forma ilícita para realizar as fraudes.
