Candidato a governador, que orou em uma igreja pela passagem de 1 mês da morte do ex-deputado que era coordenador de sua campanha, garantiu ainda medidas para estimular a geração de empregos no Município, assim como fez em Palmas.
Ao completar 30 dias da morte do ex-deputado federal e aliado de primeira hora Júnior Coimbra em acidente de trânsito, o candidato a governador na eleição de 3 de junho, Carlos Amastha (PSB), cumpriu, na manhã deste sábado, 26 de maio, agenda na cidade de Formoso do Araguaia, no Sul do Estado. A passagem exata de um mês do acidente, ocorrido em povoado da cidade, fez com que, antes de qualquer compromisso político, o candidato fosse à Igreja Quadrangular, no Setor São José, e participasse de uma oração comandada pelos pastores Paulo e Maria da Paz.
Durante a agenda, Amastha participou de uma reunião com dezenas de apoiadores e fez uma caminhada no comércio da cidade. Nas conversas, falava de todo o seu trabalho em Palmas durante os cincos anos e detalhava os seus planos para o desenvolvimento econômico.
Entre as iniciativas, está a proposta de revitalizar o Rio Formoso, implantado em 1979 e um dos maiores projetos de lavoura irrigada da América Latina, pois há recursos milionários para um projeto de revitalização que, entre outras coisas, irá garantir a segurança das barragens, fundamentais para a manutenção e expansão do projeto.
Amastha ainda garantiu que irá tomar medidas para que o emprego privado seja ampliado, acabando a dependência do município com o poder público. Ele lembrou que Palmas, com saldo positivo de 4,6 mil empregos a mais entre 2013 e fevereiro 2018, foi a 14ª cidade do Brasil a mais gerar vagas formais no setor privado e isso em plena época de crise no Brasil e no Estado. “De economia, de fazer a roda gerar, eu entendo, pode deixar comigo”, explicou Amastha, ao destacar as ações de desenvolvimento econômico e turismo implantadas na Capital.
Homenagem a Junior Coimbra
Amastha explicou que havia descoberto que o acidente completava um mês na noite de sexta-feira, depois que Formoso do Araguaia já estava escolhida para ser visitada. Por esse motivo, disse que não havia como promover atos de campanha na cidade, sem antes fazer uma oração e uma homenagem.
Na oração, a pastora pediu a Deus que intercedesse pela vida dos familiares de Júnior Coimbra e ressaltou que o ex-deputado era um apaixonado pela política e por ajudar as pessoas através do seu trabalho. Ela também desejou sucesso a Amastha e orou para que ele se seja eleito governador do Tocantins no próximo dia 3 de junho.
Mobilização dos apoiadores
Na sequência, Amastha, acompanhado de aliados, começou a sua caminhada em uma reunião na casa da líder petista Elsa, dirigente sindical e do Centro de Direitos Humanos.
No encontro, Amastha foi recebido por dezenas de pessoas, de muitos partidos, que o apoiam. No encontrou, falou das campanhas de 2012 e 2016, em Palmas, destacando que em ambas derrotou a velha política e agora o Estado tem a oportunidade única de fazer isso também.
Pediu mobilização total aos apoiadores e ressaltou que, diferentemente dos seus adversários, a arma usada será o convencimento, sem precisar dar dinheiro ou vantagens às pessoas.
O Tocantins da familiocracia
Mais uma vez, Amastha condenou a familiocracia do Tocantins e a expansão de parentes no poder. Para ele, o Estado é um lugar diferente, pois enquanto toda a população sofre com problemas econômicos, as famílias dos políticos vão muito bem e cada vez mais aumentam seus patrimônios.
“Esses oito dias valem 50 anos. Se vencermos agora, eles nunca mais vão voltar. Se derrotamos a velha política, nunca mais voltam. Os meus companheiros de coligação são a minha família na política. Não tenho parentes, não tenho filho e nem esposa na política. Ter parentes é projeto de poder pessoal, de poder econômico”, frisou.
Moradores: gestão em Palmas é exemplo
A grande maioria dos comerciantes ouviu Amastha com atenção e demonstrou uma grande receptividade às ideias do candidato. Para Onício Pereira, proprietário de uma loja de confecções, Amastha provou em Palmas ser bom administrador e esse é um requisito básico para comandar qualquer gestão. Segundo ele, o Estado tem que mudar para melhorar e ter políticas para gerar emprego.
Já o comerciante Wilson José da Silva afirmou que Amastha fez uma administração de “excelência” em Palmas e garantiu ter a certeza de que ele é o melhor candidato para administrar o governo do Estado.
