Seguindo uma linha crescente de produtividade, o Judiciário estadual vem apresentando melhores resultados a cada edição do Relatório Justiça em Números. Nos últimos oito anos, as demandas aumentaram, assim como esforços concentrados para entregar uma Justiça mais rápida e eficaz ao cidadão.
No Tribunal de Justiça do Tocantins, o Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus) passou do 9º lugar, em 2016, para o 6º lugar em 2017, atingindo o patamar de 80%.
"Buscando comparar a eficiência otimizada de cada Tribunal, o IPC-Jus leva em consideração o que foi produzido a partir dos recursos e insumos disponíveis. Desta forma, quanto maior o índice, melhor o resultado. Ou seja: quanto mais perto do ideal, que é o 100%, mais o Tribunal conseguiu produzir com menos recursos disponíveis", explicou o juiz auxiliar da Presidência do TJTO, Adriano Gomes.
O comparativo é produzido com base no Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM), no Índice de Produtividade dos Servidores (IPS), na Despesa Total do Tribunal e na Taxa de Congestionamento (TC). Entre as questões pontuadas, vale destacar alguns resultados que garantiram ao TJTO o IPC-Jus de 80% no último ano.
De 2010 a 2017 a demanda do Judiciário cresceu 60%, registrando cerca de 152 mil novos casos no último ano. Por outro lado, a quantidade de processos baixados mais que dobrou neste mesmo período, passando de 72,8 mil casos em 2010 para 160,4 mil em 2017. Neste contexto, o total de sentenças proferidas no último ano foi de 153 mil - 28,5 pontos percentuais a mais do que em 2016.
Em relação à taxa de congestionamento, o TJTO conseguiu reduzir 12 pontos percentuais de 2010 a 2017. Somente no último ano, o índice caiu 3,3 pontos percentuais, atingindo taxa de 65,5%.
