O comitê Executivo para Monitoramento do Combate e Prevenção da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (CPVID), no estado do Tocantins, se reuniu nesta sexta-feira (07/12), na sede do Tribunal de Justiça, para avaliar as ações desenvolvidas durante o ano e traçar novas metas para 2019.
Além de avaliar as ações orientadas pelo Fórum Nacional de Juízas e Juízes de violência doméstica e familiar contra a mulher (Fonavid) e pela rede nacional de enfrentamento desse tipo de crime, a agenda de trabalho para o próximo ano foi debatida durante o encontro e tem como um dos pilares a responsabilidade social.
“Buscamos traçar caminhos mediante aos dados alarmantes, já que o Brasil é o quinto país no ranking mundial desse tipo de violência. Debatemos sobre o que podemos fazer para combater e apoiar cada vez mais vítimas desse tipo de violência. E isso só será possível através de métodos que envolvam a educação para prevenção e esforços para evitar a reincidência”, afirmou a coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, juíza Nely Alves da Cruz, sobre as metas apresentadas durante 2º Seminário Internacional Brasil-União Europeia: Caminhos para a prevenção da violência doméstica contra a mulher, realizado na última quarta-feira (05/12), em Brasília.
As ações propostas durante o evento também enfatizaram a necessidade do trabalho preventivo para mudar a realidade da violência doméstica e familiar. “Várias vezes começo a semana determinando medidas protetivas. Encaminhar os agressores para meios de justiça restaurativa é uma das maneiras de evitar que os casos continuem ocorrendo. A prevenção começa na base educativa. Educar as crianças para o futuro, antes que os meninos convivam em universo violento”, concluiu a magistrada.
