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Presidente da AMP Denuncia Perseguição do Comando do Corpo de Bombeiros do TO

Data do post: 28/12/2018 08:33:37 - Visualizações: (890)

O Comandante  Geral do Corpo de Bombeiros, Reginaldo Leandro da Silva foi a Corregedoria da Polícia Civil e instaurou uma sindicância administrativa em desfavor a presidente da Associação das Mulheres Policiais do Estado do Tocantins (AMP-TO), Giovanna Cavalcanti, para apurar possível práticas de transgressão disciplinar e a não observância de deveres funcionais.

Foto DivulgaçãoEntretanto, segundo a presidente, a intenção dessa sindicância é calar a voz das pessoas que denunciaram os casos de assédio na instituição. “Estou me sentindo acuada, perseguida e constrangida pelo próprio Comandante. Se ele conseguir me calar vai calar a voz da pessoa que o denunciou. Se eu, que sou presidente da Associação, estou afastada das minhas funções e respondendo a uma sindicância, imagina o que pode acontecer a uma pessoa que é comandada? Como essa vítima está se sentindo? Se eu perder essa batalha, ela também estará perdendo”, explicou.

Giovanna esclarece que diferente do que aponta o documento, em momento algum emitiu juízo de valor sobre o Comandante. “Dei uma entrevista dizendo que o Comandante do Corpo de Bombeiros é acusado de assédio moral e sexual, mas não estou formando juízo de valor e sim citando a acusação, logo que a vítima não quis aparecer e me autorizou a falar por ela”, esclareceu.

A presidente questiona ainda a rapidez da instauração da sindicância administrativa. “O termo circunstanciado de ocorrência foi realizado no dia 17 de dezembro é tão logo no dia 19 a 21 de dezembro foi instaurado sindicância administrativa e intimação já para o dia 27 às 10h. Inclusive estou encontrando dificuldade para achar advogado para me defender devido ao recesso que começou dia 20 de dezembro e encerra no dia 6 de janeiro. Não respeitaram nem o recesso do judiciário”, desabafou.

Para o advogado Robson Tiburcio, o que chama atenção nesse caso é o fato da representação ter sido dirigida a Presidente da Associação de Mulheres Policiais. “Em nenhum momento ela estava no exercício da função de Agente de Polícia Civil, mas representante da entidade de classe que luta em prol da categoria diante de denúncias graves de assédio moral e sexual. As denúncias que aconteceram no dia 31 de outubro ao invés de serem apuradas aparentam estar sendo encaminhada para a punição daqueles que levantaram essa triste realidade que assola as unidades das forças de segurança do Estado. Iremos aguardar os desdobramentos da atuação firmes das Corregedorias tanto da Polícia Civil como das Forças Militares neste caso”, disse.

Fonte: Ascom/Precisa