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Jair Bolsonaro Promete Reformas e Defende Combate à Corrupção

Data do post: 01/01/2019 22:42:30 - Visualizações: (1906)

Novo presidente convocou os parlamentares a ajudar “na missão de reerguer a pátria, libertando-a do jugo da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade econômica e da submissão ideológica”.

Marcos Oliveira/Agência SenadoO Congresso Nacional deu posse ontem a Jair Bolsonaro na Presidência da República. Eleito pelo PSL com mais de 57 milhões de votos, ele governará o Brasil pelos próximos quatro anos. Em seu discurso para o Plenário lotado da Câmara dos Deputados, ele disse que vai promover “reformas estruturantes que serão essenciais para a saúde financeira e a sustentabilidade das contas públicas”.

Edilson Rodrigues/Agência SenadoO presidente do Congresso, Eunício Oliveira, afirmou ver no novo presidente “a vontade e o patriotismo necessários para o exercício do contraditório e do diálogo, ferramentas das mais importantes na vida pública brasileira”. Após a posse, Bolsonaro seguiu para o Palácio do Planalto onde recebeu a faixa presidencial de Michel Temer. Cerca de 115 mil pessoas acompanharam a cerimônia na Esplanada dos Ministérios sob forte esquema de segurança

Muito antes da chegada de Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, na tarde de ontem, a imagem do presidente já circulava em camisetas e cartazes pelos gramados da Esplanada dos Ministérios. Milhares de apoiadores de todo o Brasil se reuniram para assistir à posse do 38º presidente da República — 115 mil, de acordo com o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Entre eles, prevalecia o otimismo. Quem se deslocou de vários estados para Brasília relatou que a motivação foi a vontade de apoiar o presidente e a esperança de que ele traga mudanças. Insatisfeitos com o Brasil atual, os eleitores de Bolsonaro exigem “limpeza” na corrupção, medidas de segurança pública e recuperação das oportunidades de emprego.

Marcos Brandao/Senado FederalSentimento O agente social Leonardo Aparecido veio de Juiz de Fora (MG), cidade onde Bolsonaro foi esfaqueado durante a temporada eleitoral em setembro. Ele disse que fez campanha nas ruas para o presidente e que se sentiu no dever de viajar para testemunhar a posse. — Ele tomou uma facada por nós, se a gente ficar debaixo de sol ou tomar chuva vamos fazer isso rindo, com grande satisfação. É o mínimo. A bacharel em direito Aydil Bezerra, de Natal, criticou o Supremo Tribunal Federal e disse esperar que o presidente apoie o impeachment de ministros. — [Bolsonaro] tem que motivar o Congresso a votar os processos de impeachment contra os ministros do STF. Daiane Vieira, motorista de transporte escolar, veio de Vacaria (RS) numa caravana de ônibus que levou dois dias para chegar à capital federal. Ela e seu grupo destacaram a importância de apoiar Bolsonaro no seu primeiro dia.

Esse espírito que envolveu todo mundo é de lutar por uma causa só. Bolsonaro faz isso, ele une as pessoas. Ediélson Santos, almoxarife de Goiânia, disse que precisava ver de perto a cerimônia de posse pela empolgação que sente com o novo governo. Ele ostentava uma réplica de faixa presidencial feita de feltro, com uma foto de Bolsonaro e a frase “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, slogan da campanha eleitoral. Para ele, a maior preocupação é a corrupção. — Ele tem que ser transparente como prometeu — cobrou. Já a aposentada Almerinda de Barros, de Santo André (SP), disse esperar a retomada do patriotismo pela sociedade. Para ela, o país precisa “voltar a ter decência e dignidade”. Além disso, Almerinda — que participou das manifestações de rua nos últimos anos contra o governo federal — afirmou que se preocupa com o futuro do mercado de trabalho. — Tenho duas filhas e um genro que são formados e não conseguem emprego. Não se valorizam os jovens. Se meus filhos estão passando por essa humilhação, como vai ser para os meus netos? Por isso eu estou aqui. O engenheiro civil Ronaldo Costa, paraibano residente em Brasília, vestia um boné com o nome do presidente dos Estados Unidos. Ele disse esperar que o Brasil de Bolsonaro se alinhe cada vez mais à liderança americana. — Sou fã do Trump e da política de direita. Estamos cansados de ser manipulados pelos esquerdistas.

Pedro França/Agencia SenadoCongresso

Marcelo Viana, servidor público federal em São Gonçalo (RJ), disse que o papel do Congresso no novo governo deve ser de honestidade e independência. Ele lamenta as regras de fidelidade partidária, que “tiram a vontade própria dos políticos na hora de tomar decisões e submetem a população a uma tradição de toma lá dá cá”. — O Congresso não está aí para ajudar o presidente, está aí para legislar em prol do povo. Se o presidente manda uma lei para beneficiar, tem que votar. Mas se a lei não valer nada, eles estão aí para negar.

 

Fonte: Jornal do Senado