O secretário executivo da Segurança Pública, Servilho Silva de Paiva, recebeu na manhã desta terça-feira, 8, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins, Gedeon Pitaluga, que solicitou apoio a recaptura de Wanderson Silva de Souza, suspeito da morte do advogado Danilo Sandes Pereira, em Araguaína, no ano de 2017. Também estavam presentes na reunião a delegada-geral da Polícia Civil, Raimunda Bezerra de Souza, a mãe da vítima, Luzia Sandes de Brito, e outros advogados da Ordem.
Em relação à demanda da OAB, o secretário executivo informou que já estão em curso diligências a cargo da Polícia Civil, desenvolvidas especialmente pela Delegacia de Polícia Interestadual e Captura (POLINTER). Ressaltou também que a SSP coloca-se à disposição para apoiar no que for possível a recapturar do fugitivo.
O Secretário Executivo solicitou à população que envie diretamente para a POLINTER, ou a qualquer unidade da Polícia Civil do Tocantins, informações que possam levar ao paradeiro do suspeito. Destacou ainda que será preservado o anonimato do informante. O telefone da POLINTER é 63 - 3218-1848.
O presidente da OAB/TO agradeceu a receptividade. Afirmou que admira e busca uma boa comunicação com o sistema de segurança do Estado e que a intenção da Ordem dos Advogados/TO é contribuir para um Estado mais seguro.
A mãe da vítima lembrou que faz mais de dois anos que Danilo foi assassinado e ressaltou que tem grande admiração pelo trabalho da Polícia Civil e da Polícia Militar do Tocantins, especialmente pelo empenho dessas forças policiais para a elucidação do crime e prisão de Wanderson Silva de Souza.
O caso
O advogado desapareceu no dia 25 de julho de 2017, sendo visto pela última vez em um supermercado. O advogado estava de motocicleta e foi procurado durante quatro dias. O corpo dele foi encontrado no dia 29, às margens da TO-222, em decomposição, a 18 km de Araguaína, perto do entroncamento com a cidade de Babaçulândia.
O crime teria sido motivado por brigas entre herdeiros de um inventário judicial que envolve patrimônio milionário. O caso estava sendo acompanhado, desde dezembro de 2016, por Danilo Sandes, que advogava para cinco pessoas de um grupo de seis herdeiros.