Com poucas pessoas acompanhando, haja visto a quantidade que compareceu ao enterro do jovem Adriano, julgamento teve início às oito horas da manhã desta Sexta feira (02), e segue indefinido, porém, as testemunhas tanto de defesa como de acusação já foram ouvidas e agora o júri encontra-se na fase de acusação feita pelo promotor Eurico Puppio.
A primeira testemunha a ser ouvida foi o senhor Santana Pereira de Sousa Silva conhecido popularmente pela alcunha de "Pio", que não estava no momento do ocorrido, porém, esteve muito tempo com a vítima “Adriano Nogueira” antes da fatalidade, e em seu depoimento, Santana apenas relatou que saiu do lugar do evento pouco antes do acontecido, inclusive falou para Adriano que já iria embora, mas, Nogueira disse que iria toar uma ultima música.
Santana contou que estava dormindo quando levantou por volta das 04 horas da manhã para ir ao banheiro e viu as chamadas perdidas e mensagens que davam noticia da morte de seu amigo Adriano.
Na sequência foi a vez da Senhorita Thays Martins, que contou seu relato do ocorrido no dia 08 de Julho, seguida da testemunha Giovana da Silva Santos, que mediante as perguntas feitas pelo promotor, relatou que no momento do esfaqueamento, o acusado “Domingos”, chegou tipo abraçando a vítima desferindo os dois golpes fatais em Adriano que segundo relato da testemunha, apenas gritou “ai”, e caiu já desfalecido.
A defesa do acusado que está sendo feita pelo Defensor Público Felipe Fernandes de Magalhães, perguntou sobre quem estava na confusão com Adriano, e a testemunha afirmou que era uma pessoa de nome João Marcos, voltando a repetir aos presente o que viu no momento do crime.
Arrolada como informante da defesa, a irmã de Domingos, Maria Paula, foi interrogada pelo promotor Eurico e negou que seu irmão havia lhe confessado um crime, porém, o promotor lhe mostrou que a mesma havia dito em depoimento anterior de que seu irmão tinha falado que “matou o homem da carretinha de som”, e depois de confrontada com o próprio depoimento dado antes, a irmã do acusado afirmou que foi verdade que seu irmão havia confessado a ela, confirmando o que havia dito em depoimento.
O acusado Domingos Vieira da Silva foi ouvido na sequencia, e ao Juiz Dr. Helder Carvalho Lisboa o mesmo disse que já respondia a um processo por assalto e que havia sido preso por esse crime e condenado e antes de voltar pra cadeia estava cumprindo a pena em liberdade, e que estava trabalhando na prefeitura recendo um salário de R$ 1.200,00 por mês.
Sobre o dia do acontecido o réu contou que estava na Beira Rio mais que não levou faca pro local, e que não se meteu em nenhuma confusão com a vítima no dia da morte de Adriano.
Ainda interrogado pelo juiz, Domingos negou ter feito deboche da morte de Adriano, e entrando em contradição falou que escreveu bobagens nas redes sociais, mais não foi ele que matou Adriano.
Novamente interrogado pelo presidente do Júri se ele "Domingos" estaria arrependido do que fez, o acusado disse que sim, e pediu desculpas aos presentes pelas postagens que fez dizendo que havia matado Adriano mais que não foi ele, voltando a negar a autoria do crime.
Depois do depoimento do réu, o juiz Dr. Helder Carvalho chamou as demais testemunhas que faltavam ser ouvidas, sendo estes alguns agentes da polícia civil e um policial militar, apenas para informar-lhes que eles não seriam mais ouvidos pois tinham sido dispensados pela defesa de Domingos.
Com a dispensa das demais testemunhas o julgamento entrou na fase da acusação feita pelo promotor Dr. Eurico Puppio e na sequência deverá ocorrer a pausa para o almoço e depois falará o defensor público Felipe Fernandes, com réplicas e tréplicas tanto da acusação como da defesa.
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