O pedido foi feito ao ministro da Educação, Milton Ribeiro. Foi sugerido que os profissionais da educação fossem realocados do grupo prioritário 4 da vacinação para o grupo 1 ou 2.
Na primeira audiência do ano da Frente Parlamentar Mista da Educação (FPME) com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, a presidente, deputada Professora Dorinha (DEM-TO) e o secretário-geral, deputado Professor Israel Batista (PV-DF), pediram a volta das aulas presenciais como prioridade para o momento. Para isso, a Frente sugeriu que os profissionais da educação fossem realocados do grupo prioritário 4 da vacinação para o grupo 1 ou 2, de acordo com a disponibilidade da vacina.
“A reunião com o ministro foi positiva. Ficamos de enviar um documento pela Frente Parlamentar Mista da Educação, definindo prioridades e ajustes em pautas da Educação que precisam ser discutidas. São elas: votação dos PLPs que tratam dos Sistemas Nacionais de Avaliação e de Educação, dos quais sou autora; projetos ligados à área de governança, formação docente; educação híbrida; apoio a votação de retorno às aulas, após vacinação; como também os protocolos que devem ser adotados com base no PL 2949/2020, do qual sou relatora”, afirma a deputada federal Professora Dorinha.
“Os efeitos da pandemia provocaram uma crise sem precedentes na educação. A situação é dramática. Os alunos estão em casa, sem aula, sem acesso à internet. O déficit de aprendizagem já é grande e vamos pagar um preço muito caro se não tivermos já um plano para a retomada das aulas com a vacinação de professores. Definitivamente, essa é a prioridade neste momento”, completa o deputado Professor Israel Batista (PV-DF), secretário-geral da FPME.
Os integrantes da Frente discutiram também soluções para amenizar os problemas ocorridos na aplicação das etapas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A FPME sugeriu ampliar a estratégia do exame digital, já testado neste ano. Para isso, a ideia é equipar com computador e internet escolas menos favorecidas de estados e municípios.
Ainda durante o encontro com o ministro, a Frente se comprometeu a procurar meios no Congresso Nacional para recuperar o corte de 16% na verba do MEC.