Ação será realizada em parceria com Hemocentro de Palmas e pretende encontrar novos doadores de medula óssea.
Com o intuito de conscientizar a população sobre a leucemia, lúpus, fibromialgia e o mal de Alzheimer, a diretoria do Instituto de Criminalística, unidade da Polícia Científica, realizará o fevereiro laranja-roxo nesta sexta-feira, 12, no auditório do Instituto de Medicina Legal (IML), localizado na quadra 304 sul, a partir das 8 horas.
Realizada em parceria com o Hemocentro de Palmas, a ação do Instituto de Criminalística,faz parte das ações do plano de gestão 2021 da diretoria do órgão e visa cadastrar novos doadores de medula óssea. A ação tem o foco principalmente nos cadastros dos policiais civis que se dispuserem a participar, no entanto, o convite se estende também a toda a comunidade, respeitando os limites e protocolos da Covid-19.
“Soubemos que devido a pandemia houve a redução na procura para se tornar um voluntário a doador sangue e por isso Instituto de Criminalística se solidariza com o hemocentro para aumentar as chances de quem precisa de um transplante de medula óssea” destacou a diretora de Perícias Criminais, Georgiana Ramos.
A Assessora de Projetos e Estatística da Diretoria do Instituto de Criminalística, Michelle de Araújo e Silva, reiterou que a ação pretende ainda estreitar os laços entre polícia e sociedade. “Pretendemos mostrar que somos iguais em nossas diferenças. E a expectativa é que mesmo não sendo um grande evento por conta da pandemia, que haja uma grande participação de todos os policiais civis. Nossa missão como policiais é salvar e proteger, então por que não salvar com esse gesto simples, que não fornece risco a ninguém?”.
Simbologia
A cor roxa representa três doenças de grande incidência na população mundial: o Lúpus, a Fibromialgia e o Alzheimer e a cor laranja faz alusão e promove a conscientização sobre a leucemia e a importância de se tornar um doador de medula óssea. A campanha fevereiro laranja também busca informar sobre o diagnóstico precoce da doença. Estatísticas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que a leucemia é o 9º câncer mais comum no sexo masculino e o 11º no feminino.
Cadastro
O processo de cadastro para se voluntariar a ser um doador de medula óssea é rápido e simples. O cadastro é feito com os dados pessoais e a coleta de uma amostra de sangue para realizar os testes genéticos. Nesse momento, não são feitos exames para verificar doenças e a informação válida é a dada pelo doador. Depois de feito o cadastro, ele pode ser chamado em 5, 10 ou 15 anos, dependendo da necessidade de um paciente pela compatibilidade do doador. É preciso, no entanto, manter o cadastro atualizado para que a pessoa seja encontrada.