Polícia Civil apurou contradições na narrativa apresentada pelo marido para explicar a cena do crime.
Acionada na manhã desta quarta-feira, 24, para verificar um possível caso de feminicídio, a equipe da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP) da Polícia Civil, em Araguaína, compareceu ao local do crime, no Parque Bom Viver, onde a Polícia Militar já estava presente e iniciara os primeiros procedimentos. Durante os procedimentos preliminares, o delegado Adriano de Carvalho, da 2º DHPP, constatou que a cena do crime e as versões apresentadas pelo marido da vítima, um homem de 54 anos, estavam bastante contraditórias.
Em ato seguinte, foi dada voz de prisão ao marido da vítima, uma mulher de 41 anos, tendo sido o mesmo conduzido para a sede da DHPP para ser ouvido. Além dele, o delegado Adriano de Carvalho ouviu vizinhos e parentes do casal. Foi apurado que os dois viviam um relacionamento de 20 anos, porém estavam em processo de separação, e que, em razão da desgastante situação, parentes e vizinhos acreditavam na possibilidade da ocorrência de um grave desfecho.
A mulher foi encontrada morta em sua cama, com um ferimento feito a faca na região do peito. A faca, toda ensanguentada, foi encontrada no quintal da casa pelos policiais militares, que também detiveram o marido da vítima até a chegada da equipe da 2ª DHPP no local. Equipes da Perícia Criminal e do Instituto de Medicina Legal compareceram ao local do crime e fizeram os procedimentos de praxe. Conforme o delegado Adriano de Carvalho, foi lavrado um auto de prisão em flagrante em desfavor do marido da vítima e o mesmo foi conduzido para a Unidade Penal do município.