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Lei que Cria o Dia de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia é Sancionada

Data do post: 05/08/2019 16:25:36  Imprimir

Assembleia Legislativa do Tocantins O Governo do Estado do Tocantins sancionou no último dia 1° a Lei nº 122, que institui o Dia Estadual de Conscientização e Enfretamento a Fibromialgia. A proposta é de autoria do Deputado Estadual Ricardo Ayres (PSB) e foi aprovada, por unanimidade, na Assembleia Legislativa no início do mês de julho. A fibromialgia é uma síndrome que atinge cerca de 3% da população brasileira, que provoca dores por todo corpo, de difícil diagnóstico e que ainda não existe cura, essas são algumas das razões da importância da conscientização dessa doença.

Pela Lei, a data será celebrada todo dia 12 de maio e tem por objetivo dar informações à população sobre a doença, sintomas e tratamentos adequados, além de promover a troca de experiências entre pacientes, profissionais de saúde e sociedade em geral. “Essa é uma lei que busca abrir espaço para a construção de uma saber coletivo que busque amenizar a dor dessa doença crônica e trazer mais qualidade de vida para os portadores”, explicou Ricardo Ayres.

Tratamento e preconceito

Gulnara Silva de Freitas, professora de Educação Física sofre há mais de 10 anos com a síndrome e destaca a importância da instituição desse dia: “Me alegra muito saber dessa lei no Tocantins. Somente em São Paulo que tive o diagnóstico e, mesmo assim, até acertar a medicação, ter o tratamento adequado e aprender a conviver com a síndrome é uma luta diária”, disse.

Ainda segundo a paciente, é importante para Estado que haja essa conscientização. Ela argumenta que este é um marco, pois acredita que é preciso debater a síndrome e que ainda existe um preconceito muito grande.

Para ela, esclarecer pacientes, população, familiares e os profissionais da saúde é importante para que quem sofre da síndrome possa não ser tão estigmatizado e possa ter melhores cuidados e tratamentos. “As pessoas não tem esclarecimento quanto à síndrome, e como não há uma ferida aberta, não há algo que seja percebido pelos outros, imaginam como frescura, preguiça ou algo psicológico”, concluiu.

Fonte: Assembleia Legislativa do Tocantins

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