No Estado o programa é coordenado pelo Governo do Tocantins, por meio da Setas e Ministério da Cidadania.
exto: “Minha filha está se desenvolvendo bem e sinto que está realmente feliz depois das orientações e visitas do Criança Feliz”, afirma Luciene Bezerra da Fonseca, mãe da pequena Kauane Vitória, que mora no município de Monte do Carmo, região central do Tocantins. Assim como Luciene, a mãe, Ozirene Ribeiro Monteiro, também confirma a melhoras emocional e motor do filho João Pedro. A criança sofre com atrofia muscular espinhal tipo dois e é atendido pelo programa. “A visitadora social me orienta com as tarefas que têm ajudado demais no desenvolvimento dos movimentos de meu filho”, afirmou.
Os depoimentos, das mães, mostram resultados efetivos e positivos das ações realizadas por meio do Programa Criança Feliz., no cotidiano de crianças, gestantes e mães de diversos municípios tocantinenses. No Tocantins o programa é coordenado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social – Setas e Ministério da Cidadania.
O secretário da Setas, José Messias de Araújo, afirmou que mesmo em meio às restrições impostas pela Covid-19, no Tocantins o programa não parou. “Em 2021, foram realizados cursos de qualificação profissional, via internet, capacitando 871 profissionais do Estado, com objetivo de dar continuidade ao atendimento das famílias beneficiárias”, informou. Sobre as visitas sociais o gestor informou que “Em apenas três meses foram realizadas mais de 33 mil visitas, acompanhando 5.175 beneficiários, com a missão de estimular o desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo de crianças com idade de até seis anos”,
Foi nesse cenário de isolamento que a visitadora social, Adelúcia Patrícia Nunes, entrou para equipe de visitadores do programa do município de Rio Sono. “Para atender as famílias, nos últimos meses, participei das capacitações à distância e aprendi a lidar com o trabalho remoto”, hoje já não sinto mais dificuldades”
“O Tocantins tem 59 municípios com adesão ativa ao Programa Criança Feliz. Além de coordenadores municipais, a equipe conta com o trabalho de 59 supervisores e 218 visitadores sociais”, informou a coordenadora estadual.
Adaptações na pandemia
De acordo com a pedagoga da Setas e coordenadora estadual do Criança Feliz, no Tocantins, Katilvânia Guedes, o isolamento social causado pela pandemia da Covid-19 exigiu uma série de adaptações para que as políticas de atenção à primeira infância continuassem sendo aplicadas de forma continuada e eficiente. “A realidade do atendimento nas casas teve de ser ajustada para preservar a saúde das famílias e dos técnicos visitadores”, informou.
Foi permitido uso de WhatsApp, e-mail e videochamadas como ações complementares para as famílias com acesso a smartphone e internet. Para as famílias com telefone ou celular convencional estão sendo utilizadas ligações telefônicas e mensagens de texto, para as famílias sem acesso às ferramentas tecnológicas, a comunicação pode ser também por meio de correspondência física, com entrega via correio de cartas com orientações, atividades e materiais”, explicou.
É importante ressaltar que é sempre necessário seguir a metodologia específica as diretrizes, os pilares e os objetivos do programa, observando, perguntando, escutando, elogiando e orientando os beneficiários”, destaca a coordenadora estadual.
A visitadora social de Monte do Carmo, Marilene Carvalho, explicou como vem realizando seu trabalho de forma remota. “Gravo vídeos explicativos, com o passo a passo da produção das atividades, e envio para as mães, ou cuidadoras via watsapp, entre outros aplicativos”. “E para as famílias que não têm acesso às novas tecnologias a gente dá um jeito de entregar na casa deles”, informou..
Atendimento Remoto
Pode ser feito por meio de aplicativos de mensagens como o Whatsapp, redes sociais como Instagram e Facebook, bem como a realização de chamadas telefônicas ou de vídeo, por exemplo, tanto para o acompanhamento remoto, como para a realização de busca ativa de novas famílias, inclusive para os municípios que ainda não iniciaram a realização de visitas domiciliares, segundo a coordenadora Estadual.
Atendimento presencial
“No caso de atendimento presencial é preciso tomar medidas que garantam a segurança e saúde dos profissionais e das famílias - uso de EPI, distanciamento de pelo menos um metro e meio entre as pessoas, utilização de espaços mais arejados para o atendimento à família, entre outras medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias locais sociais na pandemia” informa Katilvânia Guedes.
Criança Feliz Com foco no atendimento semipresencial e remoto no último ano, programa acompanha mães, pais e cuidadores no estímulo ao desenvolvimento das crianças. O Programa Criança Feliz, investe na primeira infância para romper o ciclo de desinformação no estado e, ao mesmo tempo, garantir uma geração de crianças saudáveis, com potencial para aprendizagem, socialização e produtividade. O Programa é um dos resultados concretos do Marco Legal da Primeira Infância, que completa cinco anos, neste mês de março.