Respeito melhora confiança e otimiza processo de aprendizagem entre domador e cavalos.
Respeito, paciência e principalmente amor pelos animais são algumas das características necessárias para se tornar um bom domador de cavalos. Essas e muitas outras habilidades técnicas podem ser estimuladas e desenvolvidas no curso de “Doma Racional de Equídeos”, que faz parte do portfólio de cursos de Formação Profissional Rural realizado pelo Senar. Desta vez quem recebeu a capacitação foram moradores do município de Porto Alegre do Tocantins, no sudeste do Estado.
O curso foi realizado em parceria com o Sindicato Rural de Almas. Segundo a Presidente do sindicato, Sandra Carneiro, havia muitos pedidos do curso naquela região: “É uma demanda dos moradoresque viam a necessidade de proporcionar menores riscos de acidentes com seus animais. Assim, identificamos que muitos estavam sem o preparo adequado e o curso veio para trazer uma melhor qualificação”, explicou.
O instrutor do Senar, Eliel de Oliveira Neto, ensinou aos 10 participantes do treinamento, os cuidados durante a doma e a importância de despertar a confiança do animal para receber os comandos do dono: “No curso, ensinamos noções de segurançae respeito com os animais, uma forma mais inteligente de lidar com os equídeos. E, na prática, ensinamos como adestrar os animais: treinar, corrigir e prepara-los para a monta de outras pessoas”, comentou o instrutor.
Segundo o instrutor, aprender o adestramento de forma racional para proteger e cuidar bem dos animais é um dos principais pontos abordados no curso: “As pessoas que tem interesse de trabalhar com cavalos precisam estudar a personalidade dos animais, ter sensibilidade e paciência”, finalizou.
Um dos participantes do curso, Leandro Santana, pontuou quea realização veio proporcionar mais profissionalismo e também mais conforto aos animais que na maioria das vezes são maltratados por falta de conhecimento do domador:“Aprendi durante o curso que características como naturalidade e tranquilidade são fundamentais no processo de confiabilidade e aprendizagem do animal. A linguagem corporal e nossas atitudes são determinantes na aproximação. Com o tempo, nós entendemos a índole do animal e assim, o animal percebe que não existe perigo”, comentou.