Após lançamento do projeto na região Central da Capital, palestras e stands da Polícia Civil chegam ao Colégio Santa Rita de Cássia.
Com o objetivo de contribuir com a formação cidadã de alunos, discutir sobre o tema segurança e debater a importância da participação de todos no combate as drogas e a violência, o Projeto “Polícia Civil vai à escola - Ressignificando caminhos com segurança”, realizou mais uma ação, nesta sexta-feira, 9, desta vez no Centro de Ensino Médio Santa Rita de Cássia, no Aureny I, em Palmas. Essa é a segunda ação do projeto lançado no Centro de Ensino Médio Tiradentes, na quadra 806 Sul, no último dia 1°.
O Projeto é coordenado pela Diretoria da Escola Superior de Polícia Civil (ESPOL) e Diretoria de Políticas de Segurança da Secretaria de Estado da Segurança Pública, com apoio de unidades da Polícia Civil e Científica do Estado, especialmente: Delegacia Especializada na Repressão a Narcóticos (Denarc), Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) e Institutos de Criminalística, Médico-Legal e de Identificação, que também apresentaram estandes no local.
A edição do Projeto foi aberta pelo delegado-geral da Polícia Civil, Rossílio de Souza Correia, para ele, é necessário conscientizar os jovens sobre a importância da educação para o seu crescimento pessoal e profissional, assim como entender o papel da Polícia Civil em suas vidas: "Hoje pudemos estreitar os laços com a comunidade escolar da região Sul da Capital e mostrar que a Polícia Civil está a sua disposição e à da sociedade como um todo. O melhor caminho a seguir é este, o da educação e o do afastamento das drogas", frisou o chefe da Polícia Civil no Tocantins.
Na prática, o Projeto acontece após uma avaliação das necessidades da Escola demandante. A partir dessas evidências, as equipes da coordenação do projeto buscam as unidades policiais parceiras para falar sobre o tema e montam uma programação de palestras. As palestras desta sexta-feira 9 abordaram temas como: cyberbulling, crimes cibernéticos, drogas e seus efeitos e saúde mental, por exemplo.
“O mais interessante é eles conhecerem o que cada departamento da Segurança Sublica faz, os projetos do IML, GOTE, Identificação entre outros. É muito gratificante e a Espol acredita que, com a educação, a gente vai ressignificando os caminhos de segurança desse cidadão. Nosso maior objetivo é levar eventos e palestras de vários temas a toda comunidade escolar e contribuir com a formação dos alunos. Primeiro, discutimos com a diretoria das escolas quais os gargalos que existem naquela localidade e depois disso a gente monta as palestras em cima de cada unidade escolar” destacou a diretora da Escola Superior de Polícia Civil, Ludmila Cesarino.
O aluno Isaac Souza, 17 anos, disse nunca ter participado de projetos como esse e falou sobre sua satisfação. “O projeto foi muito bom e veio para alertar aos alunos, oferecer conhecimento dos riscos e passar informações sobre as causas que levam ao uso das drogas. Alguns colegas estão aprendendo muito, que não sabiam sobre o risco do uso das drogas”.
A diretora do Centro de Ensino, Nilva de Almeida Santos, revelou que os alunos se sentiram lisonjeados com a presença da Polícia Civil. “Estou aqui há muito tempo e nunca passamos por uma experiência dessa tão próxima e com esse material todo. A Escola fica feliz porque entendemos que muitas problemáticas da sociedade vêm para dentro da escola, por isso a escola precisa alertar os alunos sobre essa realidade, para que eles estejam mais preparados para enfrentar e se sair bem nessa situação. A escola não pode atuar de forma isolada, essa parceria foi uma ideia genial”.
“Apresentamos as drogas e falamos sobre o uso abusivo das drogas lícitas e ilícitas, os riscos que causam à saúde, a relação da droga e a violência. O jovem naturalmente é curioso e temos observado bastante aceitação dos jovens para assistirem às palestras. Eles têm a curiosidade de saber, mas as vezes não encontram em casa as respostas ou o conhecimento necessário para tirar as dúvidas. É importante tentarmos nos antecipar a essa situação de uso, ao traficante, por que prevenir sempre é a melhor forma, é mais fácil trabalhar com a prevenção do que com a repreensão” disse o escrivão de polícia Geovane Menezes, palestrante do Projeto.
Multiplicar conhecimento
Uma aluna bastante atenta às palestras, disse lamentar já ter perdido familiares para as drogas, por isso pretende multiplicar o conhecimento adquirido na ação e ajudar outras pessoas.
“Achei importante essa ação, porque incentivam os alunos a ser melhores, a estudar e não mexer com drogas. Quero levar o conhecimento para outras pessoas, porque já perdi familiares que mexeram com drogas e pretendo alertar outras pessoas” disse a aluna Renir Fabiane Cravalho.
O Policia Civil Vai à Escola compõe ainda a política de promoção da Cultura de Paz preconizada no Plano Estadual de Segurança Pública e Defesa Social - PESSE lançado em 25 de junho pelos órgãos de Segurança Pública e Defesa Social do Tocantins e busca atingir cerca de 4 mil alunos da rede pública de ensino até o final de 2019.