Sabe aquelas piadas com Portugueses que a gente costuma fazer aqui no Brasil, onde quase sempre nós Brasileiros apontamos os nossos descobridores como burros? Tem deles muitos espertos, a prova está no prefeito de Luzinópolis, conhecido por João Português que tem feito verdadeiras artes para gastar as verbas que vem para o município.
Nem tudo é como os Portugueses acham do Brasil prevalece. Esse que se instalou no município biquense acha que aqui é uma terra sem leis, que podem fazer o que querem, e é aí que o gajo se engana. João Português, deve ter dias difíceis pela frente. O gestor terá de se explicar para a população e provavelmente ao MP situações no mínimo imorais.
O prefeito parece que não se importa com situações no mínimo "estranhas" que podem caso entenda os órgãos de controle se transformar em algo mais grave. Falta transparência e obediência a regras básicas para realização de licitações, resta saber a quem interessa tais episódios.
A população da cidade está esquecida, não bastasse vários funcionários terem sido exportados para o município, tirando o emprego da população local. O prefeito que gosta de viajar não economiza em diárias, gastando em época de pandemia valores que deveriam ser economizados.
Municípes já percebeu que alguns vereadores que antes se diziam "fiscais do Povo", hoje fazem vista grossa a situações absurdas, ao invés de fiscalizar preferem defender o gestor e a população que se vire. O vereador Carlos Sá por exemplo é campeão em discursos de defesa ao prefeito, não podendo dizer que não sabe dos desmandos e erros graves da atual gestão, pois ao apenas defender, ele deixa de denunciar e pedir apuração da aplicação do dinheiro público e impedir possíveis atos de dano não erário.
Carlos Sá e o prefeito João Português não devem saber, ou se fazem que não sabem, que o Secretário de Administração, Bruno Fragata Lúcio Cordeiro Dos Santos, tem a sua esposa Kássia Coleta Oliveira Fragata, prestando serviço ao município recebendo R$ 3.500,00 por mês. A sortuda esposa do secretário ganhou uma dispensa de licitação no valor total de R$ 17.500,00. O que justificaria uma dispensa para serviço de digitação, cuja a esposa do secretário é a vencedora como pessoa física. Neste caso, o Dano ao erário já ocorreu, pois os valores foram empenhados e pagos, tudo isso sem que o vereador Carlos Sá e o prefeito João Português impedissem tamanha ilegalidade, "Vista Grossa ou Rachadinha?". O prefeito poderia dar a oportunidade para a população em geral, abrindo processo licitatório e permitindo uma ampla concorrência ou pelo menos impedindo a esposa de um secretário ser beneficiada de firma tão absurda, mas o vereador Carlos Sá está preocupado em defender o prefeito e atacar seus companheiros no legislativo e João Português em viajar.
O Ministério Público terá que agir urgentemente neste caso. Diante a tamanho absurdo, o promotor deve tomar medidas cabíveis para que esse contrato seja anulado e os valores pagos devolvidos aos cofres públicos, além da responsabilização dos agentes públicos, no caso o secretário e o prefeito.
A situação da "Digitadora acima" é só mais um dos absurdos encontrados, Luzinópolis é uma cidade de pessoas trabalhadoras, honestas e dignas, mas alguns políticos parecem ignorar esse fato. Fica claro isso quando pegamos a contração de um caminhão para prestar serviços ao município, o mesmo caminhão, foi contratado com preços diferentes no intervalo de alguns meses.
O caminhão placa MXA-7135 foi locado pela prefeitura e recebeu R$1.764,00 (Mil setecentos e sessenta e quatro reais) no mês de março. Dois meses depois em junho, apareceu pagamento para o mesmo veículo, desta vez novalor de R$ 6.620,00 (Seis mil seiscentos e vinte reais) acredite, o mesmo caminhão.
Seria estranho de março a junho um acréscimo deste montante mas outro mistério ocorreu. No mês de março quem alugou o caminhão foi pessoa física, em junho pessoa jurídica, talvez possa ter sido vendido o veiculo para essa empresa e por conta de ser uma pessoa jurídica se justificaria o aumento do aluguel. O fato é que nem o vereador Carlos Sá e o prefeito João Português perceberam tamanho equívoco, o vereador que adora falar em defesa do prefeito conseguirá explicar ao povo esse reajuste? Ora, como pode o mesmo veículo ser locado por preços diferentes no intervalo de três meses?
Assusta tamanha cara de pau, desafiando os promotores de justiça e debochando da cara da sociedade. O que ocorreu por exemplo na cidade de Gurupi no sul do Estado, onde uma oficina recebeu pagamento por serviços prestados em veículos da prefeitura. Embora o valor seja R$ 2.500,00 a única coisa que consta no portal da transparência é "serviços" sem explicação de quais serviços foram prestados e com qual finalidade. Estranho mesmo é não ter uma empresa capaz de prestar o serviço em veículos nem mesmo em Araguaína, lugar onde se encontra de tudo.
A máxima diz que "quem procura acha" e embora não se tenha encontrado oficina em Araguaína para o serviço misterioso feito em Gurupi, encontrou-se uma empresa para comprar computadores. Nesse caso não estamos falando de empresas conhecidas ou renomadas, mas de uma empresa fundada em 2019 com capital social de R$ 40.000,00 que ganhou uma dispensa de licitação para aquisição de computadores, segundo a prefeitura foram comprados dezoito computadores tipo Desktop.
Afinal, que empresa é essa?
Trata-se da empresa "ANA BEATRIZ ALVES DA SILVA", você conhece? A aquisição dos computadores se deu com o pagamento total de R$ 47.000,00 (Quarenta e Sete Mil Reais) e tudo isso dispensando a licitação. A origem dos recursos para aquisição foi Federal, curiosamente uma dispensa com valor alto e equipamentos de informática em uma empresa que sequer sede tem. No endereço de sua sede não existe empresa de informática ou outra qualquer no mesmo ramo. A proprietária é "gamer", ou seja, possuí um perfil nas redes sociais que joga e transmite ao vivo o conteúdo em seu Facebook. A jovem terá de explicar e apresentar aos órgãos responsáveis, notas de compra e entrega destes a prefeitura e o poder público prestar conta dos computadores. Lembrando que neste caso trata-se de possível competência Federal em razão dos recursos serem de origem da União.
Fica uma pergunta que não quer calar, a população de Luzinópolis vai ficar quieta diante de fatos graves? Aceitará esse tipo de atitude e negociata? O Ministério Público irá se calar diante as irregularidades gritantes?
O fato é que Carlos Sá e João Português parecem estar cegos, um por não fiscalizar outro por não respeitar a Lei. Ninguém vai fazer nada?