Além da satisfação pela escolha profissional, engenheiros florestais do Naturatins falam de experiências adquiridas na profissão, que são voltadas para manejo, reflorestamento de vegetação nativa, controle e proteção florestal, bem como as relacionadas ao cultivo de floresta plantada.
Nesta segunda-feira, 12, Dia do Engenheiro Florestal, profissionais do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) destacam a importância da área de atuação, o orgulho da escolha profissional, os desafios do trabalho em campo e os avanços tecnológicos que têm contribuído com a transparência e a segurança na análise dos projetos de empreendimentos, que objetivam o desenvolvimento econômico sustentável no Estado, de forma economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta.
“O engenheiro florestal no Estado, especificamente no Naturatins, tem como foco a avaliação dos impactos relacionados à exploração florestal, assim como as medidas mitigadoras e o manejo da vegetação. Então, o desenvolvimento acontece por meio das técnicas empregadas pelas empresas, sob a avaliação do Órgão que é efetivada. Quando há a supressão da vegetação para instalação de empreendimento, o Naturatins realiza essa avaliação, o controle e o uso dos recursos florestais, mantendo, posteriormente, o monitoramento e a inspeção da supressão, da vegetação existente, das reservas legais e das áreas de preservação permanente”, destaca Rodrigo Sávio, engenheiro florestal do Naturatins.
“Atualmente, com a adoção de tecnologias de acesso às imagens, o trabalho de campo e os inventários florestais que são apresentados nos projetos possuem dados com maior precisão e os registros proporcionam uma maior segurança quanto aos resultados das avaliações. Nos dias atuais, os sistemas e as técnicas empregados, além das imagens de satélites, auxiliam substancialmente a avaliação e o importante trabalho de reflorestamento de áreas impactadas, degradadas, ou que foram submetidas a uma supressão de forma errada, pois facilita a identificação de passivos de vegetação nativa e déficits de reservas”, esclarece Rodrigo Sávio.
“O manejo florestal e o reflorestamento, nos parques e propriedades privadas, precisam que sejam empregadas técnicas sustentáveis e a avaliação preliminar do engenheiro contribui para que ocorra o sucesso desses procedimentos. O manejo e a conservação das florestas no Brasil e no mundo é de extrema importância para o desenvolvimento econômico e sustentável de toda a atividade produtiva, visando sempre o mínimo impacto”, enfatiza Rodrigo Sávio.
Felício Duarte, engenheiro Florestal do Instituto, considera gratificante a escolha dessa profissão e conta que começou obtendo experiência com o cultivo de florestas plantadas para produção de carvão vegetal, muito utilizado em siderúrgicas no Brasil, como nos estados de Minas, Pará e Maranhão, onde dedicou os seus doze primeiros anos de profissão.
“Na engenharia florestal, existem dois grandes segmentos; um de floresta de produção que é o plantio de madeiras reflorestadas de eucalipto para produção de carvão vegetal ou como, em sua maioria, para produção de celulose; e outro de floresta de proteção, que o plantio para conservação de parques, como é a parte ambiental que cuidamos aqui no Órgão. A engenharia florestal atua em todos os níveis do ambientalmente correto, a favor do desenvolvimento econômico sob o tripé do ponto de vista sustentável, que hoje é necessário para que o empreendimento obtenha sucesso. Isto é, economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto”, pontua Felício Duarte.
“Da época da minha formatura aos dias de hoje, houve um ganho muito grande de tecnologia. Assim, é necessário acompanhar os avanços, além de equipamentos terrestres e aéreos tanto para produção como para proteção, atualmente contamos com tecnologias para o desenvolvimento do trabalho de campo, durante vistorias, que funcionam offline e os dados gerados dialogam com sistemas integrados, proporcionando maior transparência ao produtor, o que nos resguarda enquanto analistas e demonstra a seriedade do Órgão”, reitera Felício Duarte.
“Diariamente existem muitos desafios, mas para os profissionais que estão se formando eu recomendo que não desanime, pois é uma profissão muito gratificante, que possui um grande reconhecimento da sociedade, está diretamente relacionada à conservação dos recursos hídricos através conservação de matas ciliares promove a recarga do lençol freático e tem importante alcance de resultados significativos. Os recursos naturais são o grande bem que possuímos e não podemos descuidar pois é o que vai garantir o bem-estar das gerações futuras”, conclui Felício Duarte.
Jean Ludke, engenheiro Florestal do Instituto, complementa. “Também tenho grande satisfação de ter escolhido essa profissão. Uma área que alinha o progresso com a preservação, tendo como missão a sustentabilidade e a construção de um mundo melhor, sem comprometer as necessidades das gerações futuras”, finaliza.