Peritos Do IML Do Tocantins Identificam Cadáveres Carbonizados Em Acidente Que Aconteceu Entre Palmas e Lajeado
Data do post: 31/08/2021 20:23:05 Imprimir
A identificação se deu por meio dos exames de DNA e da arcada dentária.
Peritos Oficiais do Instituto Médico Legal do Tocantins (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) identificaram, em apenas cinco dias após o acidente, os corpos de duas pessoas que morreram em um acidente de trânsito ocorrido no último dia 22. Os corpos foram encontrados totalmente carbonizados, às margens da rodovia TO-010, que liga Palmas a Lajeado.
Para realizar a identificação, o Laboratório de Genética, do Instituto de Criminalística, recebeu material genético de possíveis familiares das vítimas. Com base em partes de cartilagem de um dos corpos que estava preservada, realizaram o confronto de informações, o que permitiu a identificação por meio do exame de DNA. “O exame de DNA e o laudo pericial foram emitidos pela polícia científica na sexta-feira ainda, com menos de uma semana da tragédia, por isso a importância do exame e coleta de amostra" explicou o perito do IC Paulo Henrique Wiese.
A segunda vítima foi identificada pela arcada dentária, exame realizado pelo setor de antropologia forense. “Se tratando de cadáveres carbonizados, esqueletizados ou em avançado processo de putrefação, não é possível o emprego dessas metodologias, sendo necessário o exame da arcada dentária, onde uma equipe multiprofissional do setor de Antropologia Forense do IML busca informações e documentos da vítima com familiares, delegacias, hospitais e clínicas”, destacou a perita oficial odontolegista, Georgiana Ferreira Ramos.
Relembre o acidente
O acidente envolveu um caminhão e um carro de passeio, onde as vítimas foram encontradas, logo após a batida, os veículos pegaram fogo. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas ficaram presas às ferragens e os veículos trafegavam na mesma direção, quando houve a colisão. Durante os trabalhos, os militares tiveram que combater o incêndio nos veículos e na vegetação. Após o desencarceramento, os corpos ficaram sob a responsabilidade do Instituto Médico Legal (IML).