Vários mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diferentes locais da cidade.
A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 6ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (6ª DEAMV) de Paraíso do Tocantins, deflagrou, nessa quinta e sexta-feira, 9 e 10, operação de investigação que apura a prática de crimes relacionados à divulgação de pornografia infantil no município.
Denominada de operação Cimist, resultou no cumprimento a mandados de busca e apreensão domiciliar, que foram cumpridos em residências em Paraíso do Tocantins, ocasião em que objetos relacionados à investigação foram apreendidos. O objetivo, segundo o delegado responsável pelo caso, José Lucas Melo, é a coleta de informações sobre o envolvimento de pessoas suspeitas de participação com o armazenamento e divulgação de imagens íntimas de menores.
De acordo com o delegado José Lucas Melo, os itens apreendidos consubstanciarão as investigações que serão intensificadas. “As diligências terão continuidade, uma vez que, a apuração de delitos contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes é de suma importância, pois se trata de crimes que atingem menores, os quais por sua vez, nem fazem ideia que suas imagens possam estar sendo expostas”, disse.
O delegado destacou a necessidade de se redobrar a atenção ao uso de eletrônicos, por parte dos jovens, e também que pais e responsáveis fiquem alerta e supervisionem os conteúdos acessados por crianças e adolescentes.
“Atualmente, vem chamando a atenção o número de casos em que imagens íntimas de crianças e adolescentes circulam nas redes sociais. Utilizando-se de diversos artifícios, criminosos vêm ludibriando os jovens para que enviem esse tipo de conteúdo. Em seguida, começam a extorqui-los com exigência de mais envios sob pena de ver publicado aquilo que já está em poder do meliante. Os criminosos fazem promessas de valores em dinheiro, ofertas de proposta para trabalho como modelo, por exemplo. Usam, para isso, perfis falsos, com o objetivo de atrapalhar as investigações”, ponderou a autoridade policial.
A operação foi batizada de Cimist, em alusão à divindade da mitologia grega que cuidava das crianças.