Condenações são resultados de mais de cinco investigações conduzidas pela DRR.
Investigações realizadas pela Delegacia de Repressão a Roubos, (DRR), de Araguaína, unidade especializada de combate a roubos da Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), resultaram na condenação de um homem pela prática de vários crimes de roubos ao patrimônio, ocorrido na cidade do norte do estado.
Segundo o delegado-chefe da DRR, Felipe Crivellaro, as ações investigativas da unidade especializada tiveram início ainda no ano de 2019, quando os policiais passaram a investigar alguns crimes de roubo, ocorrido em diferentes setores da cidade, e que tinham um padrão semelhante. “Por meio das investigações, conseguimos individualizar a conduta do indivíduo e assim, descobrimos que ele era, de fato, o autor de uma série de crimes contra o patrimônio”, disse a autoridade policial.
Desse modo, no decorrer das investigações, o indivíduo de 27 anos acabou sendo preso. Posteriormente, com base nas investigações da DRR, ele passou a ser julgado pelos cinco roubos à mão armada que foram investigados pela Unidade Especializada. “Mediante o trabalho investigativo da Polícia Civil, o indivíduo foi julgado por todos os crimes em que foi indiciado, sendo condenado a uma somatória de penas que chegam a 62 anos de prisão, sendo que a última condenação saiu mês passado”, disse o delegado.
As condenações recebidas pelo autor ressaltam o eficiente trabalho que é desenvolvido pela Polícia Civil do Tocantins, por meio da DRR, uma vez que o enfoque principal do caso foi concentrado na pessoa do agora condenado da justiça, na tentativa de individualizar sua conduta delituosa e por conseguinte, fazer com que o mesmo fosse responsabilizado por seus crimes.
“Somente com uma delegacia especializada em roubos é possível fazer com que as pessoas que se envolvem com essa modalidade delitiva de crimes contra o patrimônio sejam condenadas a penas altas, levando-se em conta as condenações sobre os crimes investigados pela DRR. Isso afasta definitivamente a ideia de que assaltante não fica preso, uma vez que o somatório de 62 anos de pena, a qual o autor foi condenado, geralmente só são alcançados, via de regra, com várias condenações de crimes de homicídio”, disse o delegado.
Atualmente, o homem encontra-se recolhido na Casa de Prisional de Araguaína (CPPA), onde já deu início ao cumprimento das penas as quais foi condenado.