Na audiência — conjunta das comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Infraestrutura (CI) —, o presidente da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro, Rubén Delgado, lembrou que a Índia revolucionou sua economia com software, assim como Israel, que se especializou em soluções de segurança.
O vice-presidente de Articulação Política da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Jeovani Salomão, defendeu redução da carga tributária e possibilidade de terceirização.
Para o presidente da Federação Nacional da Informática, Márcio Barroso, a política de compras governamentais deve estar ligada a compromissos de investimentos.
Já o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software, Gerson Schmitt, propôs que se reconheça o software, em operações de fomento, como ativo e garantia.
O Brasil "não é gente miúda nessa história", observou o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Edmundo Oliveira. Ele alertou que a indústria de TI mudará devido à hiperglobalização e à computação em nuvem.
Irineu Govêa, vice-diretor de Informática da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, lamentou a ausência no Brasil de uma forte indústria de componentes.
Representando o setor público, participaram o chefe do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação do BNDES, Alan Fischler; o coordenador-geral de Serviços e Programas de Computador do Ministério da Ciência e Tecnologia, Rafael Henrique Moreira; e o diretor do Departamento de Integração de Sistemas de Informação do Ministério do Planejamento, Corinto Meffe.
Agência Senado