Entenda o caso
No dia 20, o promotor Rodrigo Vargas, do Ministério Público Estadual (MPE), entrou com uma Ação Civil Pública contra o organizador de uma festa. A ação tem o objetivo de suspender ou regularizar as festas na cidade.
Segundo o promotor, uma garota, com nome e idade ainda não identificados, teria sido contratada para dançar na festa. A dançarina, conforme com Rodrigo, teria levado um líquido que causava combustão.
O promotor disse ainda que este foi o primeiro problema identificado, pois o local era fechado, e poderia ter sido incendiado. “A partir daí a festa perdeu o controle, com início de cenas explícitas de sexo oral”, contou o promotor.
Nas imagens, de acordo com ele, foi identificada a presença no local de um oficial da Polícia Militar. Para Rodrigo, se ficasse provado que o militar foi conivente com a situação, ele encaminhará ao Comando-Geral da PM as imagens para que a conduta do policial seja analisada. “É no mínimo imoral ficar em um local onde haviam menores e não chamar a Polícia”, disse Vargas.
Na festa foi constatada a presença de vários menores, sendo que um deles teria sido contratado por R$ 200 para ser o DJ do local. Segundo o promotor, além de proibida a entrada e venda de bebidas alcoólicas a menores, o DJ aparece sem camisa, muito solto e próximo da dançarina nas imagens.
Os três menores, conforme Rodrigo, já foram ouvidos. A Polícia Civil investiga a identidade da dançarina, que poderá ser indiciada por atentado ao pudor.
(Site CT)