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Jornalista que denunciou festa com sexo explícito é preso em Dianópolis

Data do post: 24/04/2012 07:35:35 - Visualizações: (1158)

Carlos Henrique Furtado diz que vídeo foi apreendido pelo próprio Ministério Público Estadual

          O jornalista Carlos Henrique Furtado foi preso na noite desta segunda-feira, 23, em Dianópolis, acusado de guardar material pornográfico com menor. O jornalista trabalha no site Sudeste Hoje, e foi ele quem denunciou a festa com cenas de sexo explícito ocorrida na cidade no dia 13.

         De acordo com o jornalista, as Polícias Militar e Civil identificaram em seu notebook um menor no vídeo apreendido pelo Ministério Público Estaduasl (MPE), na festa realizada naquele município, na boate Paparazzi. “Este material foi apreendido pelo próprio Ministério Público Estadual”, lembrou o jornalista, que usou o material apenas para divulgação da matéria sobre os abusos ocorridos na festa.

         A advogada Edna Dourado Bezerra, que acompanha o jornalista, disse que vai tomar conhecimento primeiro dos fatos para saber quais as providências que serão tomadas. 

           Entenda o caso
        No dia 20, o promotor Rodrigo Vargas, do Ministério Público Estadual (MPE), entrou com uma Ação Civil Pública contra o organizador de uma festa. A ação tem o objetivo de suspender ou regularizar as festas na cidade.

        Segundo o promotor, uma garota, com nome e idade ainda não identificados, teria sido contratada para dançar na festa. A dançarina, conforme com Rodrigo, teria levado um líquido que causava combustão.

         O promotor disse ainda que este foi o primeiro problema identificado, pois o local era fechado, e poderia ter sido incendiado. “A partir daí a festa perdeu o controle, com início de cenas explícitas de sexo oral”, contou o promotor.

          Nas imagens, de acordo com ele, foi identificada a presença no local de um oficial da Polícia Militar. Para Rodrigo, se ficasse provado que o militar foi conivente com a situação, ele encaminhará ao Comando-Geral da PM as imagens para que a conduta do policial seja analisada. “É no mínimo imoral ficar em um local onde haviam menores e não chamar a Polícia”, disse Vargas.

          Na festa foi constatada a presença de vários menores, sendo que um deles teria sido contratado por R$ 200 para ser o DJ do local. Segundo o promotor, além de proibida a entrada e venda de bebidas alcoólicas a menores, o DJ aparece sem camisa, muito solto e próximo da dançarina nas imagens.

           Os três menores, conforme Rodrigo, já foram ouvidos. A Polícia Civil investiga a identidade da dançarina, que poderá ser indiciada por atentado ao pudor.

(Site CT)

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