A polícia do Espírito Santo afirmou na noite dessa terça-feira que foram encontrados os corpos dos cinco jovens que desapareceram em uma viagem entre São Mateus, no norte do Espírito Santo, e Prado, no sul da Bahia na noite da última sexta-feira (20). A informação foi divulgada pelo superintendente de Polícia do Interior capixaba, delegado Danilo Bahiense, durante entrevista ao vivo ao telejornal da TV Vitória, afiliada da Record.
Imagem que vem sendo divulgada nas redes sociais para ajudar nas buscas dos jovens
A Polícia Civil do Espírito Santo, juntamente com o serviço de inteligência da Bahia, estava fazendo as buscas e a investigação. Ao todo, 50 policiais de cada Estado ajudaram nas buscas com o auxílio de dois helicópteros.
Estavam desaparecidos André Galão, 28, ex-estudante de design de moda do Centro Universitário do Espírito Santo (Unesc), Izadora Ribeiro, 21, Rosaflor Oliveira, 24, Amanda Oliveira, 22, e Marllonn Amaral, 21 --todos estudantes de biologia do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes).
Durante a manhã de ontem, chegou a ser veiculada a informação de que um carro, com corpos em seu interior, teria sido encontrado em um precipício a 12 km do distrito de Posto da Mata, na cidade de Nova Viçosa (BA).
Porém, mais tarde, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia negou a informação e o delegado Danilo Bahiense disse que não foram encontrados vestígios do grupo.
Os jovens viajavam, por volta das 19h da última sexta-feira, em um carro Fiat Punto de cor bege em direção à festa de aniversário da mãe de Izadora. O percurso entre São Mateus e Prado deveria ser feito em cerca de três horas. Como o grupo não chegou ao destino, os familiares tentaram ligar para os celulares dos estudantes, mas todas as ligações caíram na caixa postal.
Segundo a polícia de São Mateus, o grupo teria sido visto pela última vez em um posto de gasolina do distrito de Itabatã, em Mucuri, no sul da Bahia.
Segundo a mãe de André Galão, Glória, as buscas foram iniciadas pelos familiares já na manhã de sábado (21), ela informou que o trajeto entre São Mateus e Prado foi refeito diversas vezes por parentes.
"Tudo ainda é muito vago, é como se um carro e cinco pessoas pudessem desaparecer como fumaça, como se pudessem desintegrar”, afirmou ontem.
Além dos familiares e da polícia, o caso vinha sendo divulgado nas mídias sociais com a ajuda de amigos.
(G1 com Agência Estado)