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80% dos Municípios Tocantinenses Não Pagam Piso Salarial

Data do post: 25/04/2012 17:37:19 - Visualizações: (755)

Cerca de 80% dos municípios do Tocantins ainda não aderiram ao piso salarial para professores da rede municipal.

    Conforme o Sindicato dos Servidores da Educação do Tocantins (Sintet), a entidade ingressou na Justiça duas ações para reivindicarem o piso salarial dos professores dos municípios de Gurupi e Miracema.


     A informação foi repassada pelo presidente do Sintet, José Roque, na manhã de ontem, durante a audiência pública da 13ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. "Nós temos poucos municípios que superaram as expectativas do piso. Muitos tiveram que fazer uma complementação. Ainda é muito alto o índice de municípios que não cumprem o piso", completou o presidente.


    Segundo Roque, ações reivindicando o piso salarial dos outros municípios serão impetradas, caso a situação não seja resolvida pelos gestores dessas cidades. "Estamos trabalhando para ingressar mais 120 ações para pagamento do piso."Segundo José Roque, o piso do professor tem uma controvérsia, uma vez que o valor custo/ano foi corrigido em 22,22% no início desse ano. "E os municípios não estão cumprindo isso e quando cumprem querem apenas colocar o piso como o teto”. O piso profissional nacional equivale a R$ 1.451,00 para educadores de nível médio, para quem  tem formação superior o salário deve ser maior, dependendo de seu plano de carreira.



       Undime

    Conforme a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação do Tocantins (Undime-TO), Maria Irani Almeida Gomes, a entidade tem orientado os municípios quanto à obrigatoriedade do piso. Segundo ela, a união está estudando a realidade de cada cidade do Tocantins. "Esses municípios tem um histórico de uma má gestão dos recursos financeiros e humanos", frisou. Ela destacou que o fato dos municípios não terem piso, não implica que os gestores não querem pagar, mas que precisam primeiro de uma organização e estudo.

Audiência
Na audiência foram discutidas questões como piso salarial profissional, carreira, 10% do PIB para a Educação e o Plano Nacional de Educação. "Queremos discutir a educação na sua essência, nas suas especificidades, ou seja, jornada, carreira, democratização e o que a Educação necessita para ser uma educação de qualidade", enfatizou Roque.

Luana Fernanda/JT

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