Um requerimento para a divulgação de fotos e vídeos de Osama Bin Laden no dia da sua morte foi negado, nesta quinta-feira, pela juiz James E. Boasberg, da Suprema Corte do Distrito da Columbia.
"O tribunal nega a solicitação do autor para substituir o seu próprio juízo sobre os riscos inerentes à segurança nacional em liberar esses registros. Uma imagem pode valer mais que mil palavras. E, talvez, imagens em movimento têm um valor ainda maior", declarou o magistrado para a agência AP.
O requerimento foi assinado por um grupo de defensores do Ato da Liberdade de Informação. Boasberg finalizou sua sentença com a alegação de que os registros da morte de Osama estão retidos como forma de não incitar violência contra americanos fora e dentro do território do país.
Osama Bin Laden, terrorista mais procurado do mundo, foi capturado e morto em uma ação militar norte-americana em território paquistanês no dia 1º de maio de 2011. De acordo com um oficial dos Estados Unidos, no dia seguinte, seu corpo foi sepultado no dia seguinte, sepultado e atirado no Mar Arábico, seguindo os rituais da fé islâmica.
A própria rede Al-Qaeda, que foi liderada por Bin Laden, reconheceu sua morte. Outros grupos, no entanto, como o regime Talibã, oriundo do Afeganistão, contestaram o fato.
AP e Terra