Ainda como parte das comemorações, o símbolo da luta contra a Aids – o laço vermelho – será projetado hoje nos prédios da Câmara e do Senado, entre 20 e 23 horas.
O deputado federal César Halum (PSD/TO), participou nesta manhã, 1º, da 14ª Conferência Nacional de Saúde, e em entrevista a Rádio Câmara afirmou que o Brasil é exemplo na luta contra Aids, mas que ainda se faz necessário um investimento no diagnóstico precoce da presença do HIV. Um relatório divulgado pela Unaids, programa da ONU (Organização das Nações Unidas) para o combate à Aids aponta o país como destaque no mundo na prevenção e tratamento dos portadores do vírus.
“De acordo com o relatório da Unaids, o Brasil oferece tratamento gratuito, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), para entre 60% e 79% das pessoas infectadas pelo vírus. Em 2008, o governo brasileiro investiu US$ 600 milhões na prevenção e tratamento da Aids no país. O Ministério da Saúde trabalha para que novos avanços no âmbito da Aids sejam obtidos. Agora, a prioridade é o diagnóstico precoce da presença do HIV, que é fundamental para prolongar a vida dos pacientes”, argumentou o deputado.
De acordo com César Halum (PSD/TO), o Ministério da Saúde vai aumentar os investimentos em campanhas de prevenção e usar, com muito mais peso, a internet. “O país tem 630 mil pessoas contaminadas, o que indica que 0,6% dos habitantes têm o vírus. As campanhas serão focadas nos grupos de risco como homossexuais e usuários de drogas, principalmente do crack”, disse.
O dia de luta
O dia 1º de dezembro foi declarado Dia Mundial de Luta contra a Aids pela Organização Mundial da Saúde em 1988. Em 2011, o slogan da campanha (A Aids não tem preconceito. Previna-se) reforça a necessidade de discussão sobre a vulnerabilidade à doença de jovens homossexuais de15 a24 anos de idade – grupo onde houve aumento da incidência de Aids – e entre pessoas vivendo com HIV/Aids. A campanha também busca uma sociedade mais solidária, sem preconceito e tolerante à diversidade sexual.
Laço vermelho
O laço vermelho é o símbolo internacional da consciência sobre o HIV e a Aids. É usado por um número cada vez maior de pessoas em todo o mundo para demonstrar sua preocupação com a doença e expressar visualmente solidariedade com os portadores do vírus.
“O Brasil, que tantos obstáculos já venceu nos últimos anos em busca do desenvolvimento econômico e social, mais uma vez, mostra que é possível integrar políticas sociais na defesa de seus cidadãos, neste caso específico, colocando-se na vanguarda pela defesa da vida”, concluiu César Halum.
Fonte: Blog César Halum