A ação foi julgada pelo juiz Gilmar de Jesus Everton do Vale, titular da 1° Comarca da cidade, no último dia 29 de novembro. Na decisão, ele determinou que cada beneficiário da ação receba a quantia de R$ 545,00 (um salário mínimo), a partir da decisão, por um período de dez anos.
De acordo com os pescadores da região, por conta da construção da usina e do fechamento do lago da barragem, houve grande mortandade de peixe e não teve nenhum programa de compensação para os pescadores a curto prazo.
Exemplo
O presidente da Colônia de Pescadores de Estreito e da Cooperativa de Pescadores e Aqüiculturas do Médio Tocantins, Luiz Abreu de Moura, relata que essa vitória é resultado da luta dos pescadores de Estreito e irá motivar outros companheiros. "As outras 11 colônias de pescadores que também estão com os mesmos problemas já estão entrando também com ações para reivindicar seus direitos. São quatro no Maranhão e sete no Tocantins.”
As colônias de pescadores do Tocantins estão localizadas nas cidades de Tocantinópolis, Babaçulândia, Filadélfia, Barra do Ouro, Tupiratins, Palmeiras e Itaguatins. O Ceste terá um prazo de 15 dias para entrar com recurso contra a decisão.
Fonte: Ceila Menezes/JT