As homenagens aconteceram durante a confraternização de Defensores Públicos e servidores do Núcleo Regional de Araguaína.
Antonio Clementino atuou principalmente na região do Bico do Papagaio, extremo norte do Estado. Atualmente, era diretor do Núcleo Regional em Tocantinópolis. O Defensor Público aposentado recebeu duas placas de honraria como forma de agradecimento pelos serviços prestados a toda comunidade.
Durante as homenagens, o defensor público geral, Marcello Tomaz de Souza, falou sobre a atuação do Defensor Público. “Clementino foi um dos primeiros Defensores Públicos. É um guerreiro, batalhador, que enfrentou todos os tipos de dificuldades da época, mas nunca desistiu de ser Defensor Público. É um exemplo a ser seguido e quem perde, com certeza, é a população do Bico do Papagaio”, afirmou Marcello Tomaz.
“Clementino atuou em uma região de extrema pobreza, em que a população é carente de direitos. Mesmo com as dificuldades que a própria região oferece, fez um brilhante trabalho que fica como exemplo para todos nós”, disse o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Tocantins – ADPETO, Murilo da Costa Machado.
Para o diretor do Núcleo Regional de Araguaína, Rubismark Saraiva, a homenagem é uma forma de agradecimento pelo trabalho realizado. “Sabemos que o Clementino atendia a população de Tocantinópolis e região a qualquer hora, a qualquer momento. O trabalho desenvolvido por ele mudou muitas vidas na região e com certeza fortaleceu ainda mais a Instituição”, disse.
Como forma de despedida de sua atuação como Defensor Público, Antonio Clementino presenteou os colegas com objetos que usou durante a carreira. O Defensor Público Geral recebeu um chapéu, o diretor do Núcleo de Araguaína recebeu uma camiseta, e o presidente da ADPETO recebeu uma carteira funcional.
“Hoje me sinto como um Militar, que é expulso da corporação por algum erro cometido. Cometi um erro: fiz 70 anos e a Lei não me permite mais atuar como Defensor Público. Assim como um Militar, que quando deixa a corporação também deixa sua farda, deixo aqui meus objetos de uso pessoal, que fizeram parte da minha história como Defensor Público”, finalizou Antonio Clementino.
Fonte: Maria Tereza Lemes/Ascom-Defensoria-TO