Em Imperatriz, muitos enfrentam longas filas e as falhas no atendimento. Denúncias foram encaminhadas para Ouvidoria do Ministério do Trabalho.
Em Imperatriz os pescadores não conseguem fazer o cadastro na Gerência Regional do Trabalho para receber o seguro defeso. A situação fica complicada para os pescadores que estão proibidos de pescar e também não conseguem dar entrada para receber o benefício. Muitos enfrentam longas filas e as falhas no atendimento.
As denúncias foram feitas pelo presidente da Colônia de Pescadores de Imperatriz , segundo ele, na Gerência Regional do Trabalho estavam sendo distribuídas 60 senhas por dia, número insuficiente para atender a demanda. As fotos tiradas revelam as filas e a espera do lado de fora por atendimento.
As imagens foram encaminhadas à Ouvidoria do Ministério do Trabalho, em Brasília. 320 pescadores registrados na colônia estão aptos a receber o benefício. Por lei, os pescadores que serão beneficiados com um salário mínimo durante o período de defeso, já deveriam ter dado entrada no requerimento do seguro, mas, por conta de falhas no sistema em Brasília, de acordo com a Gerência de Imperatriz, só agora o serviço foi reestabelecido, ainda assim, longe do esperado, o que vem causando sérios transtornos.
A Gerência Regional do Trabalho reconhece a demora no atendimento, principalmente pelo número reduzido de servidores. O período de defeso, conhecido como piracema, onde é proibida a pesca profissional, começa neste 1º de novembro e vai até o dia 28 de fevereiro. O Ibama garante que vai intensificar a fiscalização para coibir os crimes contra o meio ambiente.
Do G1 MA com informações da TV Mirante