O evento acontecerá na sala do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em uma cerimônia que, segundo Barbalho, será "meramente burocrática".
"Minha expectativa é apenas assinar o livro de posse. Será um ato burocrático, já que o Congresso está em recesso. Desestimulei meus colegas de partido (PMDB) a participarem da cerimônia. Se fosse uma posse no plenário, com um discurso meu... aí justificaria, mas assim, não", explicou o senador a Terra Magazine.
De acordo com Barbalho, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney não irão participar da posse. Já o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO) e o líder do PMDB na Casa, Romero Jucá (PMDB-R), são esperados na cerimônia. "Mas eu compreendo se eles não forem, não quero servir de incômodo deslocando as pessoas que passaram o Natal em seus estados para um ato meramente formal", justificou Barbalho.
O senador afirmou ainda que sua atividade como parlamentar começa apenas em fevereiro, após o recesso do Congresso. "Assim que terminar o ato de posse, volto ao aeroporto e viajo para Belém, onde passo as férias".
Em 14 de dezembro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, deu voto de minerva e autorizou a posse de Jader Barbalho. A situação do senador estava pendente desde novembro de 2010, quando cinco ministros votaram contra e cinco, a favor de sua posse.
Jader Barbalho foi o candidato a senador mais votado do Estado do Pará, porém não pôde assumir sua cadeira no Senado, pois foi barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Fonte: Marina Dias e Eliano Jorge/Terra Magazine